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Em jogo decisivo, Vasco visita o Guarani, time que goleou no primeiro turno, para seguir na luta pelo acesso

No Brinco de Ouro, Cruz-Maltino necessita da vitória para manter vivo o sonho do acesso e diminuir a diferença para o G4. No primeiro turno, na era-Lisca, a equipe venceu por 4 a 1

Vasco - Treinamento
imagem cameraVasco precisa de uma arrancada na Série B para garantir o acesso no fim da temporada (Rafael Ribeiro/Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/11/2021
15:00
Atualizado em 04/11/2021
07:30

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Um turno se passou desde que o Vasco goleou o Guarani por 4 a 1, em São Januário. Na época, era a estreia do técnico Lisca, o que gerou muita esperança na torcida após a boa atuação. Faltando seis jogos para o fim da Série B, a realidade vascaína é ainda mais preocupante. Sem vencer há duas partidas, o risco de não conquistar o acesso é cada vez mais real e a vitória nesta quinta é fundamental para manter vivo o sonho.

Depois da saída de Lisca, Diniz assumiu a missão de recolocar o Vasco na primeira divisão. O início do trabalho é superior aos de seus antecessores, mas com dois tropeços para Náutico e CSA, o acesso ficou mais distante no horizonte. O número mágico de 64 pontos é possível, porém será necessário ter uma reta final perfeita, sem tropeços no caminho.

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No Brinco de Ouro, o Gigante da Colina terá força total e os desfalques serão apenas os três jogadores que não devem mais atuar em 2021: Michel (lesionado), Sarrafiore (em recuperação) e Miranda (suspenso pela Conmebol). O mais importante será o retorno de Nene, protagonista do time desde que voltou e quem ajudou a recolocar a equipe na disputa. 

Diante do CSA, a ausência do meia foi notória e a dificuldade na criação voltou a atrapalhar. Erros semelhantes aos apresentados antes do camisa 77 estrear. O Vasco pouco incomodou o adversário e viu um deserto de ideias no segundo tempo. Somado a isso, a defesa voltou a cometer erros coletivos e individuais e três pontos foram desperdiçados. 

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Com Nene, a esperança se renova e um triunfo em Campinas é praticamente obrigatório. O Goiás (54), quarto colocado, empatou com a Ponte Preta, e caso o Cruz-Maltino (47) volte com a vitória, a diferença para o G4 cairá para 4 pontos, restando cinco jogos para o fim. O problema é que o Bugre (49) também está na disputa e logo à frente do Vasco.

Na última coletiva, Diniz ressaltou a dificuldade, mas sabe que ainda é possível. No entanto, não há mais margem para erros e o foco tem que ser total nas "seis finais", que o time terá em novembro. Durante boa parte da campanha, os cariocas cometeram deslizes cruciais e o segundo gol do CSA representou bem isso.

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- O peso (de derrota contra o CSA), verdadeiramente, a gente vai saber no final do campeonato. A nossa missão agora ficou mais difícil e temos que fazer o difícil acontecer. Temos que melhorar o time. Temos seis jogos. Todo jogo o time vai ter chances de vencer e a gente espera conseguir as vitórias necessárias para levar o time para o acesso - disse Diniz, e completou:

- O torcedor quem tem que alimentar e a gente que tem que ganhar jogo. Eu falo desde que eu cheguei aqui. É uma torcida muito diferente e que merece o acesso e a gente tem que correr, lutar e trabalhar com todo empenho, com todo o coração, para poder ganhar as partidas. Então eu não tenho outra coisa pra falar. Quem vai alimentar a esperança do torcedor é o time ganhando jogo e não se apresentar do jeito que a gente se apresentou hoje (última sexta) - finalizou.

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A última vez em que foi o Vasco derrotou o Guarani, no Brinco de Ouro, foi em 2002, pelo Campeonato Brasileiro. Rodrigo Souto e Ramon marcaram para o Cruz-Maltino, enquanto Léo descontou. Um ano antes, o time da Cruz de Malta havia vencido por 7 a 1, com show de Romário - quatro gols, em São Januário.

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