A Justiça do Rio aceitou parcialmente o recurso do Vasco para liberar o Estádio de São Januário. No entanto, os jogos podem acontecer com os portões fechados. Ou seja, a presença de torcedores segue proibida.
Após ter um recurso negado, o Vasco pediu a reconsideração de uma liminar que mantinha São Januário interditado. Na decisão, o desembargador alega que a decisão merece nova reflexão. Isso porque a "vedação da presença de torcedores/consumidores afasta, por si só e em elevado grau, os riscos descritos na inicial da ação civil pública".
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- Embora judiciosos os fundamentos lançados na decisão emanada no plantão judiciário, a questão inerente ao periculun in mora merece nova reflexão. A vedação da presença de torcedores/consumidores afasta, por si só e em elevado grau, os riscos descritos na inicial da ação civil pública e que serviram de fundamento para a douta decisão agravada. Presume-se que o agravante dispõe de todas as autorizações exigidas em lei, uma vez que, evidentemente, a fiscalização por parte das autoridades administrativas deve ser contínua. A ausência de público permitirá a segurança dos profissionais que, eventualmente, vieram a atuar no estádio - argumentou o desembargador.
Na última partida do Brasileirão, o Vasco precisou jogar no Estádio Luso-Brasileiro, em razão da interdição de São Januário. Na ocasião, o Cruz-Maltino venceu o Cuiabá, por 1 a 0.
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A próxima rodada que o Vasco tem o mando de campo é contra o Cruzeiro, no dia 8 de julho, pela 14ª rodada da competição. Antes, o Cruz-Maltino enfrenta o Botafogo. O clássico será neste domingo (2), às 16h, no Estádio Nilton Santos.