Lucas Freitas é apresentado pelo Vasco e projeta: ‘Ser uma das defesas menos vazadas’
Zagueiro, que chegou em definitivo, vai usar a camisa 43 do Cruz-Maltino
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Lucas Freitas foi apresentado pelo Vasco logo após Mauricio Lemos. O zagueiro chegou já sabendo a pressão que é defender o Cruz-Maltino e projetou a temporada.
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- Por mais que eu tenha feito 24 anos, a gente começa muito novo. E a gente começa a aprender a lidar com a pressão de jogar em um time grande, do tamanho da torcida do Vasco. Muito feliz por estar aqui. (Quero) fazer dar certo e trabalhar bastante para ajudar o clube. Quanto menos gols tomarmos, mais chances de ganhar o jogo. É isso que estamos trabalhando bastante, para fechar mesmo e não tomar gol, ser uma das defesas menos vazadas - disse Lucas Freitas.
O novo jogador do Vasco também explicou quais as principais características e estilo de jogo. Lucas Freitas se definiu como "zagueiro leve e de mobilidade".
- Sou um zagueiro leve, de mais mobilidade. Canhoto, gosto de um jogo de posse de bola, de construir mais atrás e ajudar também. Tenho um bom 1x1 e tô feliz demais aqui. O grupo me recebeu super bem, trabalhando bastante para evoluir e continuar crescendo. É motivo de muito orgulho estar aqui - definiu o zagueiro.
Confira mais respostas de Lucas Freitas, zagueiro do Vasco:
POR QUE O NÚMERO 43?
- Ele sempre usou a 3 na base, e eu sempre usei a 4. Ele é zagueiro pela direita, eu pela esquerda. Então, quando subi para o profissional no Valladolid, em 2020, recebi essa camisa. Isso me marcou: jogar e poder representar também o número dele. Sempre levo essa camisa comigo.
RELAÇÃO COM NENÊ
- Nenê é um "paizão" nosso, foi referência aqui no Vasco e é referência lá. Para os mais novos, os mais velhos. É um cara que trabalha muito, não à toa tem 43 anos e tá atuando. Nos ajudou bastante.
CONCORRÊNCIA NA ZAGA
- Quando a gente chega no Vasco, a gente tem que mostrar. Eu, como todos os outros, tenho que fazer meu melhor e um bom trabalho para jogar. O time é gigante. Tô tranquilo quanto a isso. Para estar aqui hoje, precisei batalhar muito, e nada é em vão. (Precisei) abdicar de muito para me tornar um jogador do Vasco.
CONVERSAS COM CARILLE
- O professor (Carille) é um cara que estuda bastante a linha de 4 também, a parte defensiva como um todo. Ele nos reuniu, mostrou números. É trabalhar para deixar o time mais tranquilo defensivamente. Com a qualidade que temos do meio para frente, vamos fazer gols. É construir um time sólido para o Vasco fazer um grande ano.
VIVÊNCIA NO FLAMENGO
- Foram cinco anos longe do Rio, aprendi bastante durante todo esse tempo longe de casa. Momentos bons, momentos ruins fizeram eu crescer e me tornar quem sou hoje. No ano passado, fui pro Juventude com a expectativa de jogar desde o início, e acabou que não aconteceu da forma que eu queria. Continuei trabalhando, e graças a Deus terminei o ano como titular. Foi minha primeira oportunidade na Série A tendo uma sequência maior, fiz um bom trabalho.
PAYET, COUTINHO E VEGETTI
- Me surpreendi bastante, é um grupo muito, muito bom. De trabalho, de seres humanos. Me receberam super bem.
PODE FAZER A LATERAL ESQUERDA?
- Eu nunca tinha feito isso (jogar de lateral). Até conversei com o Jair Ventura, na época, que foi o primeiro treinador que me colocou ali. É diferente para mim. Mas se for para ajudar o clube, tô disposto a fazer. Aprendi, consegui jogar alguns jogos ali e acredito que fui bem. Tô aqui pra ajudar o Vasco da melhor maneira possível.
EXPERIÊNCIA NO FUTEBOL EUROPEU
- A questão do futebol europeu é que a intensidade é muito alta, é diferente. Isso tem me ajudado bastante (no Brasil). Como falei, sou um zagueiro mais leve, de mais mobilidade. A velocidade é um dos meus pontos fortes.
AMBIÇÕES NO VASCO E RECUPERAÇÃO DO JUVENTUDE
- Não acho que fui eu, sozinho, que resolvi o problema do Juventude. Quando o Fábio (Matias) chegou, ele arrumou, ajustamos os detalhes, e deu certo. Muito feliz por estar aqui hoje. Em relação a poder ajudar de lateral, vou dar meu melhor. Se o professor (Carille) optar… Não é minha função, mas estou aqui para ajudar o clube. Vou trabalhar muito e aprender. Piton é um grande jogador, e estou aprendendo diariamente com muita gente aqui. Temos quatro zagueiros, todos querendo jogar. É aprender, esperar se for para esperar. Vou dar o meu melhor para jogar.
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