Milton elogia apoio da torcida e crê que essa união pode ser um trunfo do Vasco

Técnico diz que time buscou forças das arquibancadas para conseguir a virada por 3 a 2 contra o Flu, em São Januário. Ele crê que com esse casamento Cruz-Maltino fica mais forte

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Mais uma vez a torcida do Vasco lotou São Januário e mais uma vez a equipe saiu vitoriosa de campo. Diante de mais de 20 mil pessoas, o Cruz-Maltino bateu o Fluminense por 3 a 2 em um clássico eletrizante neste sábado, pela 3ª rodada do Brasileirão. Para o técnico Milton Mendes, esse casamento entre os torcedores e a equipe pode ser um trunfo para o time seguir forte na competição.

- Não tenho dúvida disso (que essa união pode ser um trunfo), se o nosso torcedor nos apoiar desse jeito que está apoiando. Vocês viram o jogo como foi. Os jogadores foram buscar forças. Isso aconteceu porque a torcida apoiou sempre. Quando eles fizeram 2 a 1, eles ficaram um pouco apreensivos, mas normal. Depois eles levantaram e a torcida veio junto. O lance do Manga inflamou a torcida e nós conseguimos os gols. O casamento é perfeito. Nós queremos que o nosso torcedor venha a campo que nós vamos sempre dar tudo. Eu como estou no comando posso garantir que vou me esforçar para que o torcedor saia satisfeito - disse o treinador.


Milton ficou satisfeito com o desempenho do Vasco na partida. Segundo ele, sua equipe foi sempre melhor, controlou o jogo e a vitória foi importante.

- A equipe foi melhor, teve sempre o comando do jogo. Perdemos um pouco o segundo tempo, mas fizemos algumas mudanças e surtiram efeito. Foi uma grande vitória, resultado muito bom. Isso nos da um alento. Enfrentamos uma equipe muito boa, com variações. Foram duas vitórias importantes aqui, mas são só duas. Ainda faltam muitas para alcançarmos nossos objetivos - comentou o treinador.


O triunfo cruz-maltino teve o dedo de Milton, que mexeu bem na equipe. Manga e Nenê, que entraram no segundo tempo, fizeram gols. O treinador explicou os motivos das substituições.

- Coloquei o Nenê em campo porque estávamos naquele momento precisando de posse de bola e cruzamentos. Eu queria que o Nenê conseguisse encorpar e jogar a bola na área. Foi essa minha ideia. O que eu pretendi na entrada do Manga era ganhar largura e drible. Com o Muriqui eu senti que poderia ganhar o jogador. Ele é forte, ganhou bolas no meio e puxou contra-ataque.

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