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Milton sai em defesa de Henrique após falha: ‘Não podem crucificá-lo’

Lateral-esquerdo bobeou no gol na derrota de 1 a 0 para o Atlético-PR. Treinador vascaíno diz que jovem fez coisas boas em campo e não pode ser criticado por causa de um erro

Henrique Vasco
Henrique entrou ainda na primeira etapa no lugar de Ramon, que saiu machucado (Foto: Paulo Fernandes/Vasco)

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O lateral-esquerdo Henrique voltou a ter chance entre os titulares na última segunda-feira, ao substituir Ramon ainda no primeiro tempo contra o Atlético-PR. No entanto, o jovem falhou no gol que deu a vitória de 1 a 0 para o Furacão e foi bastante criticado pelos torcedores do Vasco. O técnico Milton Mendes saiu em defesa do garoto de 23 anos. Segundo o treinador, o jogador fez coisas boas em campo e não pode ser crucificado por uma falha.

- Não é justo se estão criticando o Henrique. Ele fez muitas coisas boas, fez excelentes posicionamentos, cruzamentos, desarmou, marcou. Por uma pequena infelicidade as pessoas não podem crucificar o menino. Ele é um excelente jogador, contamos com ele, tem todo o meu apoio. O torcedor é passional, vê único e exclusivamente o micro. Eu não, olho o total. Infelizmente aconteceu uma circunstância que ele foi infeliz. Ali foi o culminar da jogada. Tiveram outras coisas que vieram da frente, passaram pelo meio, pela lateral... enfim, são tantas coisas que é injusto colocar na conta de apenas um jogador - comentou o técnico.


Milton também comentou a atuação de Paulinho, que não foi tão bem como na partida contra o Atlético-MG, quando marcou os dois gols do triunfo cruz-maltino. O treinador disse que é natural que o menino tenha essa oscilação e entre em campo com um pouco mais de ansiedade depois de uma semana tão intensa. 

- Eles são garotos ainda. O Paulinho é uma menino, com seus 17 anos. Depois de uma semana tão intensa para ele, mesmo a gente tentando protegê-lo ao máximo, com todos os programas falando dele, acaba sendo natural ele entrar em campo com um pouco de ansiedade para mostrar que é tudo aquilo que estavam dizendo. Mas ele fez o seu trabalho, tentou, teve dificuldade porque são equipes diferentes. O Atlético-MG propôs o jogo e deu espaço e o Atlético-PR jogou atrás da linha da bola e pelo nosso erro. Os jogadores tentaram, lutaram muito, e a responsabilidade toda é minha - disse Milton.

O jovem Paulo Vitor foi um dos melhores em campo e quase fez um gol no último lance da partida, mas a bola acertou o travessão. O treinador vascaíno gostou da participação do menino, mas preferiu comentar a parte coletiva da equipe.

- O Paulo Vitor fez um excelente jogo, lutou muito. Teve um jogo muito mais aguerrido do que técnico, mas foi bem. O Thalles entrou bem, assim como o Guilherme estava. Mas quando o adversário está posicionado atrás tira um pouco da característica do Guilherme, que é a velocidade. O próprio Paulinho teve momentos interessantes de transição no jogo. Não queria colocar as coisas assim individualmente. Acho que o coletivo é o responsável por tudo - afirmou Milton Mendes.

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