Ministra Anielle Franco se posiciona a favor do Vasco e cobra a liberação de São Januário
Chefe da pasta de Igualdade Racial afirma que vai encaminhar um ofício para à Procuradoria Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro
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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se posicionou sobre a interdição de São Januário. Através de uma conta na rede social, Anielle repudiou a decisão da Justiça em manter o estádio do Vasco fechado e revelou que vai enviar um ofício à Procuradoria Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro. A ministra demonstrou preocupação com os argumentos preconceituosos.
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- Fui atleta do Vasco e tenho um carinho pelo time. Tenho respeito pela história de um clube de origem popular e negra. Sou favelada e tenho o compromisso de trabalhar contra a criminalização das nossas favelas e do nosso povo. Esta decisão afeta a geração de renda e impacta toda a cidade. A Barreira é parte fundamental da alma do clube, é também dali as pessoas que trabalham em dias de jogos. O sustento de mais de 20 mil pessoas que moram na favela depende dos jogos do Vasco no estádio.
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São Januário está interditado desde o dia 23 de junho, após denúncia do Ministério Público, motivada pelos incidentes de violência ocorridos na derrota para o Goiás. A proximidade com a Barreira do Vasco foi apontada como um dos argumentos para o clima de insegurança do estádio.
Sou flamenguista - essa foto é de quando fui atleta pelo Vasco - mas preciso falar de algo que vai além do esporte: a interdição do Estádio de São Januário e o que isso escancara. ???????? pic.twitter.com/VpKgS1CNFJ
— Anielle Franco (@aniellefranco) September 5, 2023
O Vasco tentou liberar São Januário, mas teve os dois recursos negados pela Justiça. Nesta terça-feira (5), o clube tentou um recurso especial para que o caso seja julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
+ Vasco recorre de decisão que mantém interdição de São Januário, e processo vai para o STJ
Em paralelo, o Vasco busca um acordo com o Ministério Público na formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A diretora jurídica da SAF, Gisele Cabrera afirmou que os últimos detalhes estão sendo ajustados.
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