Aos 23 anos, o atacante Clayton reencontrará as origens no Vasco. Nascido em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, ele foi morar em Santa Catarina ainda na infância e agora, de volta ao Rio de Janeiro, terá o que definiu como a melhor chance da carreira. O jogador foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira, no CT do Almirante.
- O Vasco é a oportunidade da minha vida. Comecei bem no Figueirense, tive um sucesso rápido no profissional. Depois fui para o Atlético-MG, cheguei no início da temporada, mas não tive oportunidades. Busquei chances no Corinthians em 2017, o grupo foi bem. Tive uma lesão, fiquei quase um ano parado e fui para o Bahia. Não tive a sequência esperada. O Vasco é um clube grande, o grupo é maravilhoso, e o professor Vanderlei é um cara fora de série. Espero aprender muito com o grupo, com o professor e honrar a camisa do Vasco - disse.
Dono da camisa 20 do Vasco agora, ele aguarda a publicação de seu nome no BID para estrear contra o Bahia, já neste sábado, em São Januário. Clayton garantiu estar pronto e falou sobre a conversa com o técnico Vanderlei Luxemburgo.
- O que preciso para a minha carreira é buscar uma sequência maior, e o Vanderlei conversou comigo, me oportunizou. Disse que eu teria oportunidades e quem seguraria seria eu. O campeonato do Vasco hoje é sair da confusão de baixo para depois buscar outras coisas. Temos outros objetivos também mais para a frente podemos conversar - comentou.
Veja outras respostas:
Condições de jogo
Eu estava treinando normalmente. Só falta regularizar. Estamos em cima, a diretoria está fazendo o trabalho que pode. Estamos esperando só a assinatura do Atlético mesmo. Dar uma cobradinha lá, uma puxadinha neles. Quero jogar amanhã e estrear.
Melhor posição no ataque
Eu sou um cara muito diversificado. Posso fazer as quatro funções da frente. Subi das categorias de base fazendo centroavante e beirada pela esquerda, são as duas funções que mais gosto. Mas pela conversa com o Vanderlei, de início vou trabalhar pelas beiradas. Mas posso fazer por dentro, não tenho isso não. O que quero é ajudar o grupo.
Raízes no Rio
Muito feliz em voltar para o Rio. Não fui criado aqui. Nasci na Baixada Fluminense, em Vila Norma, Éden. Estou muito feliz em voltar, tenho uma grande família aqui. Espero corresponder à altura dos meus familiares. Tenho muitos amigos vascaínos. Fui criado em Santa Catarina, mas tenho identificação muito grande com o Rio de Janeiro.
Família
Eu sou um cara muito família. O André (Mazzuco, diretor executivo de futebol do Vasco) conheceu minha esposa e meus filhos. Quando você se torna uma família, não dá para pensar só em você. É um projeto diferente, são três meses. Em agosto meu filho maior vai para a terceira escola no ano. Pensando na minha carreira, já tinha dado o ok. É meio complicado para a minha família, vão sentir um pouco, mas eles esperam que eu dê o retorno profissionalmente.
Bahia
O Luxemburgo passou bem para o grupo o que é o Bahia. Um grupo que defende muito bem. O Roger tem um sistema de jogo muito interessante, que sabe ficar com a bola e contra-atacar. Temos que tomar cuidado com o contra-ataque deles. Lá em São Januário vai ser um caldeirão, já está tudo lotado, vamos querer fazer a nossa pressão.