Polêmica do VAR e pênalti perdido: Vasco se complica e chega a quatro jogos sem balançar as redes
Com mais uma derrota, Gigante da Colina segue na zona de rebaixamento com 37 pontos, um a menos que o Bahia, restando apenas duas rodadas para o fim da competição
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Diante do momento decisivo do Brasileirão, o Vasco necessitava vencer o líder Internacional para deixar a zona de rebaixamento. Em São Januário, o Cruz-Maltino não fez um bom primeiro tempo e novamente tomou gol cedo com direito à polêmica do VAR e muitos protestos de Luxemburgo. Apesar da melhora na etapa final, o time pecou na falta de repertório e no pênalti desperdiçado por seu artilheiro Cano.
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Com o resultado, o Gigante da Colina não vence há cinco jogos e não marca gol há quatro (Bahia, Flamengo, Fortaleza e Inter), o que assusta a torcida com a possibilidade de uma iminente queda para a segunda divisão. Todavia, restam duas rodadas para o fim da competição e a diferença para o Bahia, primeiro time fora do Z4, é de um ponto. Fora deste duelo particular com o Tricolor baiano, tem a aproximação do Goiás, que deu um salto na tabela e já está na cola das duas equipes.
Polêmica do VAR e dificuldade na criação
Sob o forte calor, o Vasco iniciou a partida sendo pressionado pelo Inter, que se impôs e obrigou Fernando Miguel a trabalhar. Aos 13, o lance capital do jogo, que mexeu com o psicológico dos atletas e evidenciou problemas sérios na forma como o VAR é utilizado no Brasil. Após cobrança de falta, Rodrigo Dourado cabeceou no fundo da meta, e na análise do lance, o programa que exibe as linhas de impedimento não funcionou. O que prevaleceu, assim, foi a decisão do árbitro de campo: Flávio Rodrigues de Souza (SP).
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Polêmicas à parte, os comandados de Luxemburgo voltaram a apresentar as mesmas falhas dos últimos jogos. A falta de repertório ofensivo era notável e com muita dificuldade em criar chances de gol, o time ficou preso na marcação Colorada. Benítez tentava dar dinâmica ao meio-campo, mas não teve uma boa atuação, errando muitos passes bobos e forçando algumas jogadas desnecessárias.
Na volta do intervalo, a equipe gaúcha recuou suas linhas e praticamente explorou os contra-ataques. Ao chamar o Vasco para o seu campo, os cariocas cresceram e tiveram mais liberdade, e foram para cima mais na base da vontade. Necessitando do resultado, a melhor chance do time de São Januário saiu dos pés de Benítez, que achou Cano na área e o argentino sofreu pênalti de Victor Cuesta, questionado pelos Colorados.
Após muita demora na análise do VAR, Cano pegou a bola e encheu a torcida vascaína de esperança. Era o momento decisivo da partida, e o artilheiro do clube no ano com 23 gols não poderia perder. Entretanto, quis o destino que o argentino pegasse mal na bola e desperdiçasse a grande chance. Depois disso, os cariocas não se encontraram mais e o Inter cozinhou a partida para se manter na liderança.
No fim, o Colorado foi letal e se aproveitou de uma sucessão de erros do meio-campo Cruz-Maltino. Benítez ao ser pressionado na esquerda, tocou errado para a entrada da área. O jovem Peglow dominou e passou com tranquilidade por Léo Gil. Em seguida, o argentino praticamente abandonou o lance e assistiu de camarote a bola chegar aos pés de Thiago Galhardo, que decretou a lei do ex e sacramentou a vitória do Internacional.
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