Etapas distintas no clássico podem indicar um bom futuro no Vasco

No primeiro tempo, a equipe comandada por Alberto Valentim sobrou em campo. No segundo, algumas dificuldades foram vistas, mas o crescimento é possível

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O primeiro tempo do Vasco contra o Botafogo foi farto de virtudes, em proporção inversa ao que foi visto na segunda etapa. De forma até irônica, os mesmos fatores que causaram preocupação na etapa derradeira podem dar esperança de um ano tranquilo por inteiro para a torcida.

A começar por Bruno César. O meia atuou durante todo o jogo pela primeira vez pelo Vasco. Pareceu ter destaque no quarto final do clássico, mas mostrou capacidade de organizar o jogo e, no início da partida, até desarme fez.

- Temos que lembrar que o Bruno ficou um pouco parado, não fez a pré-temporada toda. Está treinado forte, com os minutos vai ganhando ritmo. Temos que aproveitar. Acreditamos que o crescimento será maior nos próximos jogos - explicou Alberto Valentim.

Na mesma linha ofensiva atrás de Maxi López, os pontas mostraram - parcialmente - o valor que pode ser exibido ao longo do ano. Yago Pikachu, do lado menos usual, mostrou oportunismo e abriu o placar. Rossi começou jogando pela primeira vez e, mesmo de forma discreta, provou entrosamento.

- Os jogadores de beirada têm liberdade. Os dois jogam pelos dois lados. Quisemos o Rossi mais por ali hoje (este sábado). Não tem essa coisa fixa de Rossi sempre pela direita e Yago sempre pela esquerda - avisou Valentim.

Assim, e com Marrony a retornar, e outros jogadores a se aprimorarem técnica e fisicamente, o Vasco ganha opções. E o ano promete mais do que só a Taça Guanabara para a equipe de São Januário.

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