O que os números dizem sobre o Vasco contra o Volta Redonda
Mais uma vez o time de Abel Braga não conseguiu a vitória, e a atuação também esteve longe de encher os olhos até do treinador
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No empate com o Volta Redonda, no último domingo, o Vasco teve mais uma atuação que passou longe de agradar. E além da pontuação baixa (dois pontos em dois jogos na Taça Rio), o desempenho segue preocupando. Mas o que dizem os números cruz-maltinos sobre a partida?
Mostram que, descontextualizados, pouco acrescentam, por vezes. Por exemplo: houve superioridade clara na posse de bola (59,4% contra 40,6%); praticamente o mesmo número de finalizações certas (quatro contra cinco) e até mais erradas (11 a oito); mais passes foram trocados. Os dados são do Footstats. Na prática, o time de São Januário tentou chegar ao ataque mais do que o rival.
A ineficiência vascaína pode ser traduzida melhor, então, pelo mapa de calor do mesmo Footstats. Na imagem abaixo, alguns trechos do Estádio Raulino de Oliveira foram mais frequentemente utilizados pelo Cruz-Maltino: perto do meio-campo, pelo lado direito, indicando as subidas ao ataque de Yago Pikachu; e as pontas, setores de onde as jogadas vascaína tentam nascer.
Por outro lado, o mesmo mapa detecta que a grande área praticamente não foi invadida. Em que pese a característica de movimentação de Germán Cano, houve raríssima composição para que a bola ficasse perto do gol adversário. E pior: à frente da área há outro clarão, que faz sentido para um time sem meias, só que torna pequena a probabilidade de serem feitas assistências em boa condição. Está ali a mais evidente deficiência vascaína. O que, no meio da bola, se chama de "último passe".
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