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Ramon pede maturidade ao Vasco para vencer ‘desafio’ contra o Santos

Lateral diz que atuar sem a presença de torcedores e o técnico Milton Mendes contra o Peixe será complicado. Segundo ele, equipe precisa entrar em campo mentalmente forte

Ramon - treino do Vasco
imagem cameraRamon diz que é complicado para o jogador atuar sem a presença dos torcedores (Foto: Paulo Fernandes/Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/07/2017
14:10

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Na partida contra o Santos, neste domingo, o Vasco terá que atuar com os portões fechados no Nilton Santos e ainda sem o técnico Milton Mendes, que foi suspenso por duas partidas. Por conta disso, o lateral-esquerdo Ramon classificou a partida como um grande desafio. Segundo ele, o time precisa ser maduro e entrar muito forte mentalmente para superar essas adversidades e sair com a vitória.

- É um desafio, porque o Milton é o nosso líder, nosso chefe. É um cara que motiva a gente bastante, uma coisa boa, que faz a gente ficar sempre alerta. Claro que ele tem uma comissão que vai substituí-lo a altura, mas a presença física do técnico é muito importante. Por isso esse jogo será um desafio muito grande pela falta da nossa torcida, que é importante do nosso lado, e nosso treinador. Vai ser um jogo de desafio, de concentração. A gente tem que mostrar bastante maturidade para poder ganhar - comentou o lateral em coletiva após o treino desta sexta-feira. 

Ramon diz que atuar sem a presença de torcedores é muito difícil para o jogador. Ele explica que o clima da partida não é o mesmo, e por isso é mais complicado se motivar e concentrar. 

- Bastante (estranho jogar sem torcida). Eu na Turquia já joguei com estádio fechado e depois eles mudaram a pena e deixaram entrar crianças e mulheres. Assim é melhor. Jogador no Engenhão, um estádio gigante daquele sem ninguém, é difícil. Isso dificulta muito até na questão de motivação, de concentração. Com torcida, mesmo sendo adversário, você tem uma motivação a mais, se concentra melhor - disse Ramon, destacando o que muda em um jogo sem torcedores.

- A gente escuta tudo. O pessoal das rádios que estão com fone e por isso falam mais alto, o pessoal do banco, o barulho de quando bate na bola. Isso tudo é atípico para a gente, estamos acostumados com torcida. Às vezes até para combinar uma jogada, você fala e o adversário escuta - completou.

O lateral fez sua reestreia com a camisa cruz-maltina contra o Vitória, na última quarta. Ele conta que se sentiu bem na partida, conseguiu seu objetivo e agora espera ir pegando o ritmo aos poucos.

- Me senti bem (na reestreia). Fiquei muito feliz por ter voltado. Reestrear em um jogo fora de casa e com um placar elástico foi muito importante. Era meu objetivo, fazer um jogo seguro para que eu fosse pegando confiança. O ritmo aos poucos eu vou pegar. Como todos sabem estava treinando, mas de férias. E esse ritmo eu vou pegando durante os jogos. Acho que fiz um bom jogo, mas acho que tenho muito o que melhorar e ser feito, foi apenas um bom jogo.

Na partida contra o time paulista, Ramon vai completar 100 jogos pelo Cruz-Maltino. O lateral se diz feliz pela marca e revela que vai guardar isso para a vida toda.

- É uma marca muito importante. Fazer 100 jogos com a camisa desse clube que me deu visibilidade, que me fez crescer, é muito importante. Não tenho palavras para descrever minha felicidade. Estar completando esses 100 jogos é uma marca histórica, uma coisa que vou guardar para o resto da minha vida.

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