Rápido, valente e bom nos duelos individuais: quem é o equatoriano Luís Cangá, reforço do Vasco
Zagueiro chega com contrato de três meses, com opção de renovação até o final do ano. Jornalista que o acompanhou no Delfin, do Equador, analisa o desempenho do atleta
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Para ter uma boa campanha no formato de pontos corridos, as equipes necessitam ter uma defesa forte e equilibrada. O Vasco teve justamente o oposto disso ao longo de sua pífia campanha na Série B, que resultou na décima colocação, bem distante do acesso. Foram inúmeras falhas coletivas e individuais, pecando no jogo aéreo, com erros nas saídas de bola e dando espaço para contra-ataques.
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Diante disso, o clube mapeia o mercado e busca novas peças para fortalecer o elenco. Das quatro contratações anunciadas até o momentos, todas foram para o setor defensivo, o que mostra a preocupação com o calcanhar de Aquiles da equipe em 2021. Três dos reforços conhecem bem a competição, exceto um: o equatoriano Luís Cangá, que chega com contrato, podendo estender até o final do ano dependendo do desempenho.
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Desconhecido do torcedor, o zagueiro é alto (1,90), forte na marcação e foi capitão do Delfin, do Equador. O defensor fez gol de bola parada e se destaca também na bola longa. Para descrevê-lo, o Lance! conversou com o jornalista Carlos Luís Vásquez, da Rádio RNC, do Equador, sobre as principais características do novo reforço do Vasco para a próxima temporada.
- É um jogador valente, bastante forte na marcação, um líder na defesa. Apesar de ter sido capitão nas últimas duas temporadas, fala muito pouco. Sua principal característica é a antecipação e boa pegada. Ele marcou gols de falta - disse Carlos Luís Vásquez, a acrescentou:
- O Vasco aguarda um zagueiro que chega em ritmo competitivo. Nas últimas quatro temporadas jogou em alto nível e quase sempre foi titular, atuando no Campeonato Equatoriano e na Copa Libertadores. Ele terá uma volta segura, ganha muitos duelos individuais, é rápido e forte - completou.
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Uma das principais dificuldades da defesa vascaína em 2021 foram as bolas aéreas. Marcelo Cabo, Lisca e Fernando Diniz não conseguiram solucionar esse problema, que fez com que o time deixasse pontos pelo caminho. O jornalista destacou que a grande dificuldade dos defensores equatorianos é a falta de concentração.
Neste sentido, ele pontua que a bola aérea não é a grande característica de Luís de Cangá, porém não compromete neste fundamento. A direção do Vasco, por sua vez, busca analisar a adaptação do jogador ao futebol brasileiro nesses três meses, na disputa do Campeonato Carioca. O clube terá a opção de renovação até o fim da temporada 2022.
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- Embora seja alto, não joga bem pelo jogo aéreo. Não é uma de suas melhores características ao fazer a marcação nas bolas paradas. Considero que é um problema da maioria dos zagueiros equatorianos. Falta de concentração. Eles facilmente erram o alvo (cabeceio na frente). Não é mau no jogo aéreo, mas também não é dos melhores, principalmente nas bolas paradas. Quando são bolas longas, antecipe-se e cabeceia bem - finalizou.
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