Como se avalia o sucesso das categorias de base? O senso comum diz que "formar jogador é mais importante que ganhar títulos." Mas se um time chega em quatro finais em um ano deve haver valores a serem observados. É o caso do time de juniores do Vasco, que chegou a quatro finais em 2019, foi campeão apenas uma vez, mas que se credenciou a postulante a título do que vier a disputar a partir daí. Pelo menos assim entende o técnico Alexandre Grasseli.
- O atual cenário das categorias de base do Vasco remete o clube a ser favorito em qualquer categoria. Tem-se uma estrutura muito bem montada e metodologia de trabalho. São duas temporadas para a estruturação desse trabalho e, na Copinha, não seria diferente. É um clube que pensa grande, que quer estar nas finais. Procuramos mostrar isso - afirma o comandante do time que estreou com goleada sobre o Carajás na Copa São Paulo deste ano.
O próprio Grasseli voltou ao clube como técnico da equipe sub-20 no mês passado. Ele chegou depois que o Atlético-MG observou o responsável por parte de tal êxito e contratou Marcos Valadares, então comandante da categoria. No ano passado, o Vasco perdeu a Copinha nos pênaltis, caiu para o Flamengo na decisão do Carioca, superou o maior rival no Torneio OPG e perdeu para o Grêmio na Copa RS.
Da última Copa São Paulo saíram nomes como Bruno Gomes, Lucas Santos e Tiago Reis. Na atual temporada, os laterais Nathan e Riquelme, mais os meio-campistas Juninho e Caio Lopes são alguns destaques.
- Existe uma filosofia de jogo ofensivo. Existe filosofia de valorização do individual, do coletivo, do talento. Creio que foi um retrato do que estamos tentando colocar em campo e fazer com que seja a marca do Vasco - explica Grasseli.
O próximo jogo do Vasco na Copa São Paulo é nesta terça-feira, contra o Jacuipense.