A terça-feira do Vasco no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) foi agitada. Três processos importantes para o clube tiveram movimentações, as quais o LANCE! lista a partir de agora. No Pleno e Órgão Especial envolvendo o polêmico HD do clube, na 28ª Vara Cível na ação com o pedido de anulação da última eleição e na 18ª Vara, com audiência entre o Cruz-Maltino e Cristovão Borges, ex-treinador. Acompanhe a seguir.
CASO HD
Os embargos dos embargos de declaração opostos pelo Vasco após a liberação, por maioria, da perícia do HD pelo Juizado do Torcedor, na área criminal, serão julgados na segunda-feira, às 13h, no Pleno do TJRJ. Desembargador relator da ação, Gabriel de Oliveira Zefiro colocou a ação em mesa na tarde desta terça. Este é o último recurso em segunda instância para o caso. O clube tenta anular a perícia no disco rígido, em ação que pode responsabilizar criminalmente os envolvidos - um ex-funcionário chegou a ser indiciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
ANULAÇÃO DA ELEIÇÃO
Na última quinta-feira, Alan Belaciano, advogado ligado ao grupo "Sempre Vasco", de Julio Brant, ex-candidato à presidência do clube, entrou com ação pedindo, dentre outros pontos, a anulação da última eleição do Vasco, vencida por Alexandre Campello, em janeiro. Há alegações de fraudes no processo eleitoral, fora da urna 7, anulada no início deste ano pelo TJRJ. Na tarde desta terça, os autos - com pedido de liminar - chegaram ao gabinete do juiz Daniel Vianna Vargas, da 28ª Vara Cível. Caberá a ele decidir sobre o pedido de liminar pela anulação ou não ainda nesta semana e sobre o mérito nos próximos meses.
AUDIÊNCIA COM CRISTOVÃO BORGES
Técnico do Vasco entre novembro de 2016 e março de 2017, Cristovão Borges entrou na Justiça contra o clube em julho. A juíza Mabel Castrioto, da 18ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, marcou audiência de conciliação da dívida para a tarde desta terça. Depois de 20 minutos com o juízo manifestando as vantagens de um acordo e as desvantagens do prosseguimento do feito, nenhum acordo foi apresentado. A ação de cobrança, com isso, seguirá tramitando e como não teve acordo, o juízo deve julgar o mérito nas próximas semanas.