Vasco procura atacante depois da saída de Cano, mas esbarra na realidade financeira e em negativas
Apesar de ter contratado Raniel, Cruz-Maltino pretende trazer um goleador para substituir o argentino. Negociação com Pedro Raul, do Kashiwa Reysol, esfriou neste final de semana
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Na montagem do elenco do Vasco para 2022, o setor ofensivo apresenta carências e necessita de nomes qualificados, que cheguem para jogar no time titular. Diante desse cenário, o clube busca no mercado um substituto para Germán Cano, que assinou com o Fluminense. Porém, esbarra na realidade financeira e em negativas pelo momento que vive - segundo ano seguido na Série B.
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O técnico Zé Ricardo revelou a dificuldade do Vasco no mercado e comparou as negativas recebidas com a época em que ele frequentava matinês. Neste sentido, as negociações têm sido conduzidas de maneira responsável e com uma análise minuciosa. O comandante enfatizou também que o clube necessita reconquistar a credibilidade para avançar.
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- Tenho brincado com os colegas que a última vez que tomei tanto não foi na época de baile, de matinê. O Vasco precisa recuperar, antes de mais nada, a credibilidade. É essa a palavra. Isso vai nos fazer dar passos mais largos ali na frente. Tenho sido claro para não avançarmos o sinal vermelho para que em fevereiro tenhamos o primeiro sinal positivo do clube: isso se chama credibilidade. mas a torcida vascaína pode ter certeza que o perfil que temos buscado - disse o treinador.
Para Carlos Brazil, falta ao clube poder econômico para ser mais forte no mercado. Contudo, procura é por jogadores comprometidos com o projeto. O Gerente Geral de futebol acredita que o Cruz-Maltino não tem que contratar apenas para preencher lacunas, mas sim ser certeiro para trazer um atacante que resolva e minimize os erros.
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Entre os nomes ventilados, Luis Amarilla, que pertence ao Vélez Sarsfield, chegou a ter um acordo salarial com o Vasco, mas tudo mudou. Segundo o dirigente, a equipe preferiu negociar de forma definitiva o paraguaio, e os cariocas não têm condições financeiras para arcar com a transação.
- Há uma preocupação de trazer jogadores comprometidos. Não vamos trazer por trazer. Vamos trazer um atacante que a gente entenda que possa resolver. O Luis Amarilla foi uma situação que realmente existia a possibilidade, mas em determinado momento o Vélez entendeu que deveria vender o jogador. Já havia até acordo salarial, mas a situação mudou. Hoje o Vasco não tem poder econômico para comprar jogadores no mercado. Outros jogadores foram consultados, mas estamos muito tranquilos. Na hora certa vai aparecer um jogador que queira jogar num clube gigante como o Vasco. Evidente que o ideal seria trazer o Cristiano Ronaldo, mas infelizmente essa não é nossa realidade - explicou.
O Gigante da Colina negociou a contratação por empréstimo do atacante Pedro Raul, ex-Botafogo e Atlético-GO. O Kashiwa Reysol, porém, quer assegurar que caso o atleta tenha uma proposta vantajosa ao longo do ano, ele possa ser negociado. Uma possibilidade descartada pelo Vasco, já que perder um nome importante no auge da temporada pode causar problemas futuros.
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As dificuldades citadas por Zé Ricardo e Carlos Brazil também passam pela permanência do Vasco na segunda divisão. Disputar com clubes da Série A, de maior orçamento, impõe um poder de convencimento ainda maior. Para o dirigente, a credibilidade no mercado e o gigantismo do clube são as armas para mostrar aos atletas a força do projeto.
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