Vasco recusa acordo do Carioca, critica Flamengo e acusa ‘vantagens indevidas’
Rival vai receber o dobro em comparação ao Cruz-Maltino e ao Botafogo
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O Vasco recusou assinar o contrato de transmissão do Campeonato Carioca. Nesta sexta-feira, o clube emitiu uma nota criticando o Flamengo e acusou o rival de vantagens indevidas.
Na distribuição proposta, o Rubro-Negro receberia R$ 18 milhões, enquanto Vasco e Botafogo R$ 9 milhões cada um. O Fluminense ainda não entrou em acordo. O clube também entende que o time da Gávea está sendo beneficiado na questão envolvendo o Maracanã. Isso porque no último dia 18, o Governo do Rio renovou a concessão do estádio para a dupla Fla-Flu.
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Antes da renovação, o processo foi suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado. Na ocasião, o conselheiro Márcio Pacheco atendeu o pedido do TCE após irregularidades serem encontradas no edital. O caso irritou ao Vasco, que interpretou o fato como manobra política. Vale destacar que viralizou nas redes sociais uma foto que mostrava Márcio em um jogo do Flamengo no Maracanã.
O Vasco pediu para gerir provisoriamente o estádio e não teve êxito. Vale destacar que o Cruz-Maltino pretende administrar o estádio com a WTorre e a Legends - relembre a ideia da parceria aqui.
Confira a nota na íntegra:
"Depois de confirmar a veracidade de notícias veiculadas nos últimos dias, o Vasco da Gama informa que não assinará o contrato de transmissão do Campeonato Carioca 2023 nos termos apresentados pela FERJ e sua empresa parceira.
Não aceitaremos acordos em que não haja justa e correta distribuição de valores e tomaremos todas as medidas cabíveis, nos âmbitos esportivo e jurídico, para garantir nossos direitos.
O Vasco lamenta profundamente a postura da diretoria do Clube de Regatas do Flamengo, que parece ainda não ter entendido que futebol não se joga sozinho.
Não é a primeira vez que o rival recebe vantagens indevidas nos bastidores. Foi assim, por exemplo, nas inusitadas, seguidas e inexplicáveis prorrogações do acordo temporário de permissão de uso do Maracanã.
Acreditamos que o futebol brasileiro só será sustentável economicamente quando houver clareza e justiça nas negociações, pilares que garantirão a igualdade de condições esportivas e que tornarão perene o interesse do público sobre o espetáculo."
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