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Isabelle Favieri
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 15/04/2025
16:11
Atualizado há 1 minutos
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O Vasco venceu o Sport por 3 a 1 no último sábado (12), pela terceira rodada do Brasileirão, e marcou os quatro gols da partida. Desde o início da temporada, a equipe Fábio Carille tem sofrido com o sistema defensivo e vive uma "epidemia" de gols contra.

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Na noite de sábado, em São Januário, foi a vez de Hugo Moura marcar contra o próprio patrimônio e diminuir a vantagem vascaína. Mas a infelicidade não foi um caso isolado em 2025.

Desde 2022 foram 187 jogos e cinco gols contra (três em 2025 e dois em 2022). Em três meses de temporada, foram três: dois de João Victor e um de Hugo Moura. Veja os casos:

  1. Vasco 2 x 2 Volta Redonda (01/02/2025) / João Victor
  2. Corinthians 3 x 0 Vasco (05/04/2025) / João Victor
  3. Vasco 3 x 1 Sport (12/04/2025) / Hugo Moura

Para efeito de comparação, no Brasileirão 2024, o Vasco não marcou contra em nenhuma partida. Agora, em três jogos disputados pelo campeonato nacional, foram dois, sendo a única equipe da competição a marcar contra a própria meta.

O que explica?

Mesmo com a vitória parcial por dois gols de diferença, o Vasco teve dificuldades para manter uma marcação mais agressiva e regular. Permitiu muitos passes ao Sport em seu campo. Já a equipe rubro-negra teve menos poder de marcação e recomposição pelo lado direito de sua defesa.

O gol dos visitantes saiu em escanteio cobrado por Sergio Oliveira pela direita. Hugo Moura tentou tirar a bola e acabou cabeceando para o fundo do gol de Léo Jardim. No caso de João Victor, contra o Corinthians, na rodada anterior, Romero recebeu na direita e cruzou para o meio da área. Depay dominou e perdeu a bola, mas João Victor, caindo, desviou para o próprio gol.

Ambos evidenciam erros pontuais da defesa cruz-maltina. Sem muita estratégia e posicionamento, quando a bola chega perto da área de Léo Jardim, a zaga vascaína tem o propósito mínimo de afastar a bola "do jeito que dá". A marcação é um dos fundamentos que também precisa ser corrigida. Nestas mesmas partidas tiveram lances em que o Vasco teve um apagão na defesa e o adversário marcou o gol com muita tranquilidade.

No Brasileirão, o Vasco também vem cedendo a grande maioria das finalizações mais próximas ao gol: 14 dos 15 arremates dos adversários saíram de dentro da área. Delas, quatro foram em chutes cara a cara com Léo Jardim.

O Vasco é o time que precisa sofrer menos finalizações do adversário para ter sua defesa vazada, ao lado de Santos, Mirassol e Flamengo. São cinco chutes para cada gol sofrido no torneio. Conhecido por ser um treinador capaz de ajustar sistemas defensivos, Fábio Carille viu a equipe acumular erros e sofrer oito gols nos últimos cinco jogos.

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Agora, o Cruz-Maltino encara o Ceará nesta terça-feira (15), pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, na Arena Castelão. Caso saia com os três pontos, o Vasco dormirá na liderança da competição. A bola rola a partir das 21h30 (de Brasília).

Fábio Carille, técnico do Vasco (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
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