Vice-presidente do Vasco contesta decisão sobre São Januário: ‘desigualdade de condições’
Carlos Roberto Osório esteve ao vivo no programa Seleção, do SporTV
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No início da tarde desta quinta-feira (17), o vice-presidente do Vasco, Carlos Roberto Osório falou sobre o impedimento do clube de jogar em São Januário. Para ele, com a decisão da justiça, o clube "está em desigualdade de condições para disputar o Campeonato Brasileiro" e "está sofrendo prejuízo desportivo incalculável".
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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) deferiu um despacho que proíbe o Vasco de jogar com público em São Januário. Decisão falou que "todo complexo é cercado pela comunidade da barreira do vasco, de onde houve comumente estampidos de disparos de armas de fogo oriundos do tráfico de drogas lá instalado, o que gera clima de insegurança para chegar e sair do estádio".
O Cruz-Maltino se sente prejudicado pela decisão. Além do apoio da torcida, Osório também citou o impacto na comunidade em torno do estádio, que "vive da economia dos jogos do Vasco". Para o vice-presidente, as palavras usadas no processo foram depreciativas, elitistas, persecutórias e preconceituosas e que o clube não poderia aceitar e está trabalhando para mudar decisão, mas com "confiança no judiciário e no bom senso do Ministério Público para encontrar solução".
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Osório ainda falou que o clube trabalha em duas frentes. No Judiciário, como perdeu em primeira e segunda instâncias, o Departamento de Justiça do Vasco está agindo para que o processo vá a julgamento o mais rápido possível. Em paralelo, Vasco procurou o Ministério Público e se colocou a disposição para que aja um acordo, mas afirmou que "a torcida não pode ficar sem poder acompanhar o time na sua casa".
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