Aos 35 anos, Rodrigo é um dos mais experientes jogadores do Vasco. O zagueiro, titular incontestável desde que chegou em São Januário, em 2014, é, ao lado de Nenê, inspiração para os garotos das categorias de base. Com olhar atento, é a voz da experiência do grupo, no papel de importante pilar para a fase que a equipe vive dentro e fora de campo, mesmo com o rebaixamento à Série B.
Por ter rodado o Brasil, defendendo clubes como São Paulo, Internacional e Vitória, além de fora do país no Dínamo de Kiev, da Ucrânia, Rodrigo recorre à humildade. Todo fato para ele é para ser encarado como aprendizado. Até mesmo a queda, com a confiança para o elenco ser mantido e provar a qualidade dando a volta por cima.
Desde que chegou ao Vasco, Rodrigo já participou de 116 partidas. Pelo time, ele já marcou 13 gols
– Todo mundo aprendeu um pouco. Entendeu porque ninguém saiu, todo mundo sofreu ali. Foi uma luta grande, sofremos muitas críticas, não foi preciso ninguém chegar e falar para lembrar do ano passado, não precisa disso – disse Rodrigo ao SporTV, e completou sobre a importância do elenco, comissão e diretoria não ter vaidade:
– Ali dentro não tem vaidade. Isso é uma coisa bacana no nosso time. A gente sempre fala: “Prefiro que alguém do meu time apareça que um adversário”. É uma coisa que a gente carrega muito lá. O Jorginho e o Zinho são muito importantes. Às vezes, tem um auxiliar que nunca jogou. O jogador olha e pensa: “Esse cara quer falar o que para mim?” É diferente. Você olha para o Zinho e tem o mesmo respeito que tem pelo Jorginho. É o mesmo peso. Isso é uma coisa bacana.
Desde que chegou ao Vasco, Rodrigo já participou de 116 partidas, com 53 vitórias, 38 empates e 25 derrotas. Pelo time de São Januário, balançou a rede em 13 ocasiões. E ainda tem muito para contribuir.