Para o torcedor, jogadores e todos os envolvidos com o Vitória, o início do ano de 2020 antes da paralisação forçada das atividades mediante a pandemia do coronavírus teve muito mais motivos a serem comemorados do que em comparação ao problemático ano de 2019.
Usando como critério de comparação inicial os resultados "frios", esses números em si já demonstram o caráter de evolução alcançado nesse período. Enquanto no ano passado em 17 jogos o time teve apenas três vitórias com 10 empates e quatro derrotas, por ora a equipe de Geninho está com sete resultados positivos e somente três reveses.
Quando a análise se aprofunda no impacto desses placares em relação as competições que o Nego disputa, a situação fica ainda mais explícita pensando na melhora de desempenho.
Nessa altura em 2019, a equipe corria sério risco de ser eliminada na primeira fase da Copa do Nordeste sem conseguir vencer nenhum dos sete jogos disputados pelo Grupo A, na Copa do Brasil caiu ainda na primeira eliminatória para o Moto Club e não foi ao mata-mata do Campeonato Baiano por terminar em quinto lugar.
Além disso, a questão da troca de técnico já havia sido um dos efeitos conhecidos do futebol brasileiro que, no período analisado, já havia se abatido sobre o Nego. Tendo passado a virada do ano no comando, Marcelo Chamusca não resistiu ao início ruim do ano e deu lugar a Cláudio Tencati.
Na sequência de 2019, o clube ainda seria gerido no banco de reservas por Osmar Loss e Carlos Amadeu antes da chegada de Geninho no mês de setembro.