Formação no futsal, trabalho desde o Sub-13 e inspiração no pai: a história de Ricardo Amadeu

Atualmente auxiliar técnico do Vitória, filho do saudoso Carlos Amadeu cavou espaço no clube começando nas categorias de base

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O trabalho realizado por uma equipe de futebol vai muito além dos esforços dos treinadores e dos atletas, tendo a comissão técnica imensa importância para o desenvolvimento das equipes nos mais diferentes aspectos. No caso do Vitória, por exemplo, o clube conta com o auxiliar Ricardo Amadeu na sua comissão, profissional que possui uma relação longeva e de proximidade ao clube.

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Ricardo tem uma ligação muito forte com o futebol baiano como um todo, mas é no Leão da Barra que o seu caminho profissional tem sido gradativamente construído nos últimos ano até chegar ao atual estágio. Bem antes disso, ele chegou a ser atleta de base do Bahia. Porém, ele não chegou a atuar como profissional no futebol de campo, mas sim no futsal.

Os caminhos o levaram a estudar fora do país, com bolsa de estudos por meio do futebol pnde, no retorno ao país, deu continuidade ao curso de Educação Física. Em 2016, ingressou no Vitória como estagiário para, algum tempo depois, assumir a categoria de base no Sub-13 do Leão. Aos poucos, Ricardo Amadeu foi galgando espaço onde angariou passagens pelo Sub-14, Sub-15 e Sub-20.

O trabalho no exercício das funções de auxiliar e técnico da equipe Sub-20 do Vitória fizeram com que o funcionário vindo desde o Sub-13 chegasse ao elenco principal onde, além de auxiliar, já comandou o time no Brasileirão da Série B neste ano em duas partidas (Vasco e Cruzeiro) no caráter de interino.

Não à toa, ele falou sobre a importância dessa relação duradoura e como isso o ajudou nas oportunidades que recebeu como treinador das equipes.

- Sem dúvidas agregou muito na minha formação ter transitado em todas as categorias de bases do clube, desde o Sub-13 até o Sub-20. Agregou muito na minha formação como treinador. A gente aprender a lidar com seres humanos, com as relações desde a infância, com os meninos mais novos, até o homem que hoje é um profissional. Então vivenciar todo esse processo de base, todas as categorias, em relação a treinamentos, a faixas etárias, a abordagem, e em como se comportar diante de situações adversas e de situações legais, tudo isso me ajudou bastante e continua ajudando - disse.

Outro fato curioso sobre o profissional é que, na verdade, o seu nome completo é Ricardo Moraes Lemos. O nome Ricardo Amadeu passou a ser adotado recentemente como homenagem ao seu pai, Carlos Amadeu, que faleceu em 2020. Carlos também tinha forte relação com o clube e o futebol baiano, tendo trabalhado no Vitória por muitos anos além de uma passagem também digna de registro no rival Bahia.

Por isso, Ricardo falou sobre a inspiração vinda desde muito cedo para sua carreira profissional e também na vida pessoal:

- Influencia em todos os aspectos, desde as relações humanas até as relações profissionais. Sempre foi meu espelho de ser humano e profissional, que valorizava os princípios morais e éticos independente de clube, um educador. Então eu miro muito no que me deixou de mensagem, deixou de legado. Então, sempre vinha acompanhando, sempre torci muito por ele e não pôde ser diferente. Tem que ser minha inspiração, porque era um ser humano dos melhores. Eu era "Amadeu Futebol Clube", aonde ele estava eu torcia, foi meu agente transformador, minha inspiração - finalizou.

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