Organizado, Botafogo-PB bate Vitória no Barradão e aumenta pressão no adversário
Às vésperas de clássico pelo Campeonato Baiano, Leão novamente mostra problemas de conclusão e faz Marcelo Chamusca balançar ainda mais no cargo
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DIFÍCIL DE PASSAR
O Vitória era quem tinha mais atitude ofensiva diante de um bastante precavido Botafogo-PB. As subidas de Juninho rendiam bons frutos ao time de Salvador, mas a pontaria parecia não estar em dia. Com isso, apesar da superioridade nas tentativas, houve apenas uma finalização de real perigo onde Leandro Vilela experimentou de longe e o arqueiro Saulo foi obrigado a operar uma grande intervenção.
PANORAMA "NADA" BELO
Enquanto isso, o time da Paraíba mal conseguia articular jogadas mais elaboradas. Com uma movimentação muito espaçada entre as linhas e que "aceitava" a marcação do Leão da Barra, ficava difícil para a equipe visitante ser insinuante.
Também só conseguiu em uma vez se desvencilhar desses problemas quando Marcos Vinícius girou em cima de Leandro Vilela e bateu para dar trabalho a Ronaldo.
ACHOU O CAMINHO?
Vendo a possibilidade de arriscar chutes de longa distância, o Nego não demonstrou qualquer cerimônia em tentar com Erick e Matheus Rocha levar perigo a meta de Saulo. E, nas duas oportunidades criadas aos 25 e aos 26 minutos do primeiro tempo, a bola passou com bastante veneno do lado esquerdo da meta paraibana.
SIM!
E foi exatamente com a arma de arriscar o chute de longe que, em falta cobrada por Marcos Aurélio, os visitantes tiveram rara felicidade para inaugurar a conta na capital baiana. Soltando a bomba de pé direito, o experiente camisa 10 do Botafogo estufou as redes do Leão em uma verdadeira pintura na Copa do Nordeste.
E FICOU AINDA MELHOR
Em um segundo tempo que tinha começado um tanto quanto morno, o Bota foi esperto o suficiente para chegar ao segundo gol graças ao erro do zagueiro Thales. Na roubada de bola no meio-campo, Dico cruzou e Lula chutou cruzado para o defensor do Vitória tocar contra o próprio patrimônio.
REAÇÃO RELÂMPAGO?
Só mesmo com um equívoco muito grande da zaga do Botafogo-PB que o Vitória conseguiu marcar. Roniery acabou tentando cortar dentro da grande área e, ao furar, viu Léo Ceará chegar batendo rasteiro e diminuir a diferença.
NOITE DA EXPERIÊNCIA
Por maiores que fossem os esforços do Leão da Barra, a organização e paciência do estilo de jogo do Belo era de quem sabia exatamente o que queria e como conseguir. Em nova chegada de Dico pelo lado esquerdo do ataque, ele rolou para a chegada de Marcos Aurélio e o camisa 10, depois de deixar três marcadores no chão, bateu alto para fazer 3 a 1 e dar números finais ao embate em Salvador.