Atletas do Praia valorizam ida à final, e Walewska descarta jogar Rio-2016
Campeã olímpica ainda pretende disputar mais duas Superligas antes da aposentadoria
Campeã olímpica com a Seleção Brasileira nos Jogos de Pequim-2008, a central Walewska fez de tudo para comandar o Dentil/Praia Clube na final da Superliga feminina de vôlei, neste domingo. A equipe de Uberlândia não conseguiu conter o Rexona-Ades. que levou a 11ª taça, mas a veterana rasgou elogios ao fato de o elenco ter alcançado pela primeira vez uma decisão do torneio.
– Tenho muito orgulho do time. Essa equipe é muito merecedora de estar aqui hoje e de protagonizar um grande jogo. É valente. Ainda falta um pouco para ganharmos do Rexona – disse a atleta, autora de 17 pontos na final, ao SporTV.
Aos 36 anos, Walewska deixará a aposentadoria das quadras mais para frente. A boa fase não faz com que ela almeje retornar à Seleção para jogar a Olimpíada do Rio, em agosto, mas a atleta ainda pretende disputar a Superliga por mais dois anos.
– Estou bem fisicamente e espero jogar mais umas duas Superligas. Mas não tenho nenhuma pretensão de convocação para a Seleção. O Zé (Roberto) sabe disso. Eu me dedico muito, são meses de exaustão. Preciso dessas férias e vou para elas com minha consciência tranquila – completou.
Gêmea de Monique, que recebeu de Natália o troféu de melhor jogadora da partida, após a atleta ter vencido a votação do público, a ponteira Michelle não segurou as lágrimas. Feliz pela conquista da irmã, a atleta do Praia se emocionou ao falar do grupo com quem conviveu na temporada.
– Sentimento é de felicidade. É um grupo maravilhoso. Vou sentir saudade. Mas sabemos o mérito do Rexona e vamos amadurecer ainda mais. Começamos ansiosas, mas vimos que dava. Não desistimos do jogo – disse Michelle.