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Brasil encerra série de amistosos contra os Estados Unidos sem vitória

Em dia de homenagem às campeãs de Pequim, Seleção perde por 3 a 1 no reencontro com o Maracanãzinho após a eliminação na Rio-2016. Foi a quarta derrota em quatro duelos

Tandara tenta passar pelo bloqueio dos Estados Unidos
imagem camera(Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 18/08/2018
21:19
Atualizado em 18/08/2018
23:30

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Na reta final de testes para o Campeonato Mundial, o reencontro com o Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, não foi feliz para a Seleção Brasileira feminina de vôlei. As comandadas de José Roberto Guimarães encerraram a série de amistosos contra os Estados Unidos com quatro derrotas em quatro partidas. Neste sábado, as rivais levaram a melhor por 3 sets a 1, com parciais de 25-23, 18-25, 26-24 e 25-13, no local que ficou marcado pela eliminação para a China nas quartas de final da Rio-2016.

A partida foi marcada por uma homenagem da Confederação Brasileira de vôlei (CBV) à Seleção campeã dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Na próxima quinta-feira, a conquista do primeiro ouro olímpico brasileiro no vôlei feminino completa dez anos. Fofão, Sheilla, Paula Pequeno, Jaqueline, Fabiana, Fabi, Sassá e Carol Albuquerque estiveram no ginásio e receberam placas comemorativas. Mari, Walewska e Valeskinha e não puderam ir ao Rio de Janeiro. Daquele grupo, só quem permanece na equipe até hoje é Thaisa.

E foi a única festa da noite. No primeiro amistoso, os Estados Unidos levaram a melhor por 3 a 1. Em seguida, aplicaram 3 a 0 sem piedade. O melhor resultado para a equipe de José Roberto Guimarães, que ainda contou com os desfalques da ponteira Natália e da líbero Suelen, foi a derrota por 3 a 2 no terceiro desafio contra as atuais campeãs mundiais. A ponteira Fernanda Garay, ainda em busca de ritmo após um período de descanso, também não jogou.

O Brasil agora disputará o Montreux Volley Masters, na Suíça, entre os dias 4 e 9 de setembro. Será o último compromisso antes do Campeonato Mundial, entre 29 de setembro e 20 de outubro, no Japão.

O público presenciou um Brasil desatento e inseguro no início da partida. Sorte que as americanas, também com uma formação mesclada, abusaram dos erros, sobretudo de saque. Quem mais puxou a Seleção para cima foi Gabi, cada vez mais à vontade no ataque após um ano de problemas físicos. Mas a equipe, que teve Roberta entre as titulares, falhou muito na recepção e, mesmo com um final de set equilibrado, viu as visitantes abrirem 1 a 0.

O time americano, jovem, alto e com muita explosão, manteve a característica na segunda parcial. E o incômodo das brasileiras diante da situação continuava evidente. Amanda entrou no lugar de Rosamaria, que não fazia boa parte, e Gabi comandou o crescimento das donas da casa. No fim, uma boa sequência de bloqueios, com participação de Bia, permitiu maior conforto no placar pela primeira vez. E as brasileiras começaram a resgatar a confiança para empatar.

Se jogar contra a seleção considerada a mais consistente da atualidade é missão para poucos, o Brasil até mostrou alguma consistência no começo da terceira parcial. Mas, assim como no primeiro set e nos últimos amistosos contra a equipe de Karch Kiraly se impôs, no saque e nos contra-ataques. O treinador americano também fazia seus testes, e colocou em quadra a capitã Michelle Bartsch. E o jogo das brasileiras acabou por ali.

O quarto set foi o pior da Seleção no confronto. Nada funcionou, a principal peça até então, que era Gabi, caiu de produção, e as americanas dominaram.  Primeiro, abriram oito pontos de vantagem na metade do set. No olhar de Zé Roberto e das jogadoras, a certeza de que há muito trabalho pela frente. No fim, os Estados Unidos fecharam com um paredão em Fernanda Tomé.

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