Brasil e EUA mudam rotina de sono por partida às 23h na Liga Mundial
Jogadores da Seleção admitem que adaptação é difícil, mas capitão americano garante não sentir diferença. Objetivo é testar a operação do Parque Olímpico do início da madrugada
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Um dos maiores clássicos do vôlei na atualidade servirá para que os organizadores dos Jogos Olímpicos Rio-2016 testem a operação do Parque Olímpico da Barra da Tijuca em um horário curioso.
Invictos na Liga Mundial, Brasil e Estados Unidos se enfrentam neste sábado, às 23h10, na Arena Carioca 1, no encerramento da etapa brasileira do torneio. O fato requer adaptações importantes ao corpo e à mente.
– É um horário que não estamos habituados. Geralmente, este é o momento em que descansamos. Teremos de estar ligados. Mas não interfere no desempenho. Vamos para cima. Muda alimentação e um pouco do sono. É preciso estar bem, porque jogar às 23h não é fácil – declarou o central Isac.
Até agora, todas as partidas desta edição da Liga no Brasil foram disputadas no período da tarde. O desafio da vez também servirá para que os jogadores se habituem à realidade da Olimpíada de agosto.
Embora as competições de vôlei aconteçam no Maracanãzinho, o horário será parecido. Com exceção da estreia, contra o México, às 11h35, todos os jogos do Brasil terão início às 22h35 (de Brasília).
– Não sei por que colocaram nosso jogo às 23h. Estamos acostumados a jogar às 11h no Brasil. Mas não tenho problemas quanto a isso. Estamos preparados – garantiu o central David Lee, capitão dos Estados Unidos.
Os americanos só precisarão encarar a madrugada em quadra uma vez na Olimpíada, justamente contra os brasileiros, no dia 11 de agosto (a bola subirá às 22h35, e o jogo deve acabar perto de 1h). Os demais compromissos dos comandados de John Speraw estão previstos às 11h35, 15h ou 17h05.
– Costumo dormir à tarde, mas aqui temos jogado às 17h, então não há nenhuma chance de fazermos isso. Treinamos pela manhã e assistimos aos vídeos à tarde – contou Lee.
O Comitê Rio-2016 disponibilizou a arena para a competição após um acordo com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e à Federação Internacional (FIVB), já que o Maracanãzinho está fechado para reformas desde abril deste ano.
A organização tem aproveitado o fato para simular o ambiente nos diversos períodos em que o Parque Olímpico receberá grandes públicos. O local está 98% concluído, de acordo com a Empresa Olímpica Municipal (EOM).
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