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Brasil faz 3 a 0 no Japão e ainda sonha com bronze na Copa do Mundo

Nesta terça-feira, boa atuação da Seleção feminina de vôlei contra as donas da casa

Vitória do Brasil sobre o Japão
imagem cameraGabi foi a maior pontuadora da partida (FIVB Divulgação)
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Lance!
São Paulo
Dia 24/09/2019
09:27

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Com uma atuação bem consistente em todos os fundamentos, a Seleção Brasileira feminina de vôlei derrotou, na manhã desta terça-feira, o Japão por 3 sets a 0, parciais de 25-14, 25-22 e 25-23, pela oitava rodada da Copa do Mundo, em Sapporo (JAP).

O resultado mantém o Brasil na disputa pela medalha de bronze com Rússia e Holanda. No confronto entre as europeias na rodada, as russas venceram por 3 a 0, mantendo o terceiro lugar.

Foram vários os méritos brasileiros no triunfo sobre as japonesas.

- A regularidade no passe, com grande atuação de Léia, permitiu que as levantadoras Macris e Roberta usassem bastante o meio de rede. No primeiro set, Fabiana fez seis pontos no ataque, por exemplo. A capitã foi a bola de segurança do jogo. Já Mara, titular no lugar de Bia, não teve um aproveitamento tão bom. Compensou com quatro pontos de bloqueio.

- Elogiada no passe, Léia também merece aplausos pela apresentação defensiva.

- O Brasil não teve muitas oscilações na concentração. Contra um time “irritante” na defesa como o Japão, um fator imprescindível é ter paciência para a virada de bola.

- A Seleção Brasileira quase não errou. No primeiro set, apenas um ponto foi dado de graça para as japonesas. No segundo foram dois. Tem a ver com a concentração do tópico acima e também com uma retomada da confiança após a boa atuação diante da China, apesar da derrota no tie-break.

- Quando esteve atrás no placar no segundo e no terceiro sets, o Brasil não sentiu a pressão e sem se afobar buscou as viradas.

- Lorenne, mais uma vez, deu conta do recado nas bolas altas. Terminou a partida com 15.

Não dá para dizer, porém, que tudo foi perfeito. Amanda iniciou a partida como titular, mas foi substituída no segundo set pelo baixo aproveitamento no ataque (um de seis). Drussyla entrou e também não teve uma performance ofensiva elogiável: dois de 14. Contra um adversário mais forte, o Brasil não pode se dar ao luxo de ter uma das ponteiras quase ausente da pontuação no ataque.

Sem as duas, Gabi ficou sobrecarregada. Foi a jogadora mais acionada no ataque, recebendo 45 bolas (mais do que a soma do que Lorenne e Drussyla, por exemplo. Terminou a partida com 16 pontos, incluindo o que fechou a vitória em um contra-ataque.

Também é possível melhorar bastante a cobertura. Várias bolas largadas pelo Japão caíram por indecisão entre as jogadoras. É melhor pecar pelo excesso de duas atletas na mesma jogada do que ficar esperando e ninguém tentar a defesa.

A equipe de José Roberto Guimarães voltará à quadra na próxima sexta-feira, às 2h (horário de Brasília), contra Camarões, na cidade de Osaka pela antepenúltima rodada da competição. Na sexta, às 23h, enfrenta a Coreia do Sul e, no domingo, às 2h tem pela frente a Rússia, no encerramento da Copa do Mundo.

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