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Brasil vence os EUA e fica mais perto do título da Copa do Mundo

Seleção Brasileira masculina segue invicta na competição após sete rodadas

Ataque de Leal
Ataque de Leal diante do bloqueio americano (FIVB Divulgação)

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Em um jogo de altíssimo nível técnico e poucos erros, a Seleção Brasileira masculina de vôlei derrotou os Estados Unidos, na manhã desta quinta-feira, e deu um passo enorme para conquistar a Copa do Mundo.

Em Hiroshima, no Japão, o sétimo triunfo em sete jogos do Brasil foi conquistado por 3 sets a 0, parciais de 25-23, 25-22 e 25-17.

O resultado mantém o time comandado por Renan Dal Zotto na liderança com 21 pontos, três à frente da Polônia, a nova vice-líder. Os americanos caíram, agora com duas derrotas, para terceiro, com 16, e praticamente se despediram da briga pelo título.

O duelo foi digno de final em um campeonato por pontos corridos. Uma pancadaria de lado a lado no saque e no ataque, muito volume de jogo e grandes atuações individuais.

Pelo lado brasileiro, o oposto Alan e o ponta Leal estiveram praticamente imparáveis durante todo o jogo. Eles fizeram um total de 31 pontos (16 e 15, respectivamente), com altíssimo aproveitamento no ataque. Alan terminou com 60%, enquanto Leal teve acerto de 61% no fundamento.

Elogiável também a distribuição de Bruninho na partida, a ponto de o bloqueio americano só ter conseguido marcar um ponto, já no início do terceiro set.

Individualmente, outro jogador em plena evolução nesta Copa do Mundo é o líbero Thales. Irregular em parte da temporada, ele está muito mais seguro no passe e cresceu na defesa. Não à toa ocupa a terceira colocação em ambos os fundamentos nas estatísticas da competição até aqui.

Por fim, seria injusto não citar a melhoria de Lucarelli. O campeão olímpico, que teve atuações abaixo do normal na primeira metade da Copa, voltou a mostrar seu melhor vôlei. No ataque, recebeu 11 bolas e pontuou em sete delas, fazendo ainda três aces e um ponto no bloqueio. Também esteve muito regular no passe.

Pelo lado americano, Matt Anderson, normalmente a bola de segurança de Christenson, esteve muito bem marcado. Terminou com apenas sete pontos, colocando no chão apenas seis bolas das 21 recebidas.

Sem ele, coube ao ponta Russell a maior responsabilidade ofensiva. Ele anotou 16 acertos.

Na próxima madrugada, às 2h (de Brasília), com transmissão do SporTV, a Seleção terá pela frente a Tunísia, lanterna e ainda sem vitória na Copa. Um aquecimento de luxo para o confronto decisivo com a Polônia, na rodada seguinte, no duelo para garantir o título verde-amarelo.

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