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Bruninho tem jogo especial com a Seleção de vôlei em Campinas

Levantador atuou pela primeira vez na cidade com a camisa verde-amarela

Bruninho em ação em Campinas
imagem cameraBruninho em ação em Campinas (Wander Roberto/Inovafoto/CBV)
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Lance!
Campinas
Dia 30/08/2019
19:21

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O amistoso entre Brasil e Argentina, nesta sexta-feira, 30 de agosto, certamente terá um lugar especial nas principais lembranças do levantador Bruninho na carreira. Não apenas pelo placar de 3 a 0.

Capitão do Seleção de vôlei, o jogador de 33 anos fez o primeiro jogo da vida com a camisa verde-amarela em Campinas, cidade paulista onde cresceu e despontou para o vôlei. 

No treino de quinta-feira, no Ginásio do Taquaral, Bruninho recebeu a visita do avô Carlos Mossa e outros familiares. Nitidamente, estava se sentindo em casa.

Vera Mossa, ex-jogadora e mãe do levantador, reside em Campinas. Viu de perto o início do filho na Fonte São Paulo, um clube da cidade. E nesta sexta-feira pôde vê-lo atuar no Taquaral como um "estreante".

- Está sendo uma emoção diferente, porque praticamente cresci jogando nesse ginásio, nas categorias de base aqui da Fonte, depois por Campinas. É um prazer estar com a Seleção Brasileira, jogando aqui nesse ginásio que tem foi uma escola da minha carreira - disse Bruninho ao Web Vôlei.

O camisa 1 entrou em quadra com a pequena Giulia, a afilhada de um ano, no colo. Outro motivo para aumentar o valor do amistoso para o levantador.

- Meu avô está sempre aí, ele é amigo de todo mundo, conhece todo mundo. Entrar com a minha afilhada em quadra, então, é especial, diferente. Essas coisas ficam na memoria. Quando a gente joga no Brasil, especialmente quando eu jogo no Rio, no Maracanãzinho, ou aqui em Campinas, é sempre muito especial - comentou o campeão olímpico.

Neste sábado, às 21h30, Bruninho voltará ao Taquaral para o segundo e último amistoso contra os hermanos. Depois, ficará fora do Sul-Americano do Chile, voltando à Seleção para a Copa do Mundo do Japão, em outubro.

- Eu não vou mesmo para o Sul-Americano. Vai ser um time mesclado, com alguns que estavam no Pan, aí depois eu vou para a Copa do Mundo e já fico direto na Itália. Vai ser bom, porque está sendo uma pré-temporada proveitosa, até mesmo para aguentar o campeonato da Itália. A Copa acaba lá pelo dia 15 (de outubro) no Japão e já começará dia 20 na Itália. Então é um tempo muito curto e tenho de ir com a parte física boa - explicou.

Depois de ficar sem medalha na Liga das Nações (quarto lugar após perder para a Polônia) e conquistar a vaga olímpica no sufoco, com a virada de 3 a 2 sobre a Bulgária, em Varna, Bruninho admite que a performance da Seleção ficou aquém da possibilidade. E faz uma autocrítica das próprias atuações. Diz, porém, que o objetivo cumprido da conquista de um lugar em Tóquio permitiu uma preparação melhor do time para a Copa do Mundo. Uma espécie de "pré-temporada" para a Olimpíada.

- A Liga das Nações era um campeonato importante porque a gente sempre priorizou. A gente nunca deixou essa responsabilidade da camisa da Seleção, da nossa imprensa, dos nossos torcedores, que sempre esperam que o Brasil chegue entre os primeiros. A gente também criou isso e queria algo melhor. Mas foi uma competição com pouco tempo de treino, muita viagem. E o nosso time sempre faz a diferença treinando. Então, a gente sofreu naquele momento, eu principalmente. Hoje estou no meu melhor momento nessa temporada de Seleção. Estou me sentindo muito bem por ter feito muitos treinos. Saquarema dá uma condição para a gente muito boa. A gente preicsa de trabalho, muito trabalho. Eu vejo que a gente conseguiu o mais importante, que era a vaga para a Olimpíada. Depois da Liga das Nações, alguns jogadores se firmaram, como Alan e Maique, e outros que apareceram, que eram ainda como surpresas, como Cachopa e Flávio, e foram muito bem. Então acho que a gente tem de tirar como ponto positivo da Liga das Nações: esses jogadores que se firmaram e que apareceram, que demonstraram qualidade - analisou Bruninho.

- Nossa Seleção precisa estar duas vezes por dia treinando, essa sempre foi a nossa filosofia. O time cresce com isso, ganha confiança, ganha na parte física, então isso é muito importante. Para nós, a Olimpíada já começou. Temos de aproveitar cada momento, cada dia que a gente tem junto aqui para se preparar para a Olimpíada.

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