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CBV define critérios de classificação do vôlei de praia para Tóquio-2020

Serão utilizadas para o ranking as pontuações obtidas pelas duplas nas etapas quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, e o Campeonato Mundial, que acontecerá em 2019

Ágatha/Duda conquista Torneio dos Campeões e leva maior prêmio da história
imagem cameraÁgatha e Duda são esperanças do Brasil nos Jogos de Tóquio-2020 (Foto: Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 12/12/2018
17:18
Atualizado em 12/12/2018
17:56

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A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) divulgou nesta quarta-feira os critérios para a classificação das duplas brasileiras aos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Serão utilizadas para o ranking da entidade as pontuações obtidas nas etapas quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, e também o Campeonato Mundial, que acontece em 2019.

Serão contabilizados os 10 melhores resultados obtidos pelas duplas nos eventos estipulados, de acordo com o peso estabelecido para os torneios. As etapas quatro estrelas renderão 800 pontos aos campeões, enquanto os torneios cinco estrelas darão 900 pontos, e o Mundial, 1.000 pontos.

Tabela classificação olímpica (Foto: Divulgação)
Tabela classificação olímpica (Foto: Divulgação)

A única exceção à regra será a etapa quatro estrelas disputadas em Haia (Holanda), que acontece em ginásio climatizado, poucos dias após a virada do ano, de 3 a 7 de janeiro, tanto em 2019 quanto em 2020. Com isso, o início da corrida olímpica brasileira acontece a partir do dia 1º de fevereiro de 2019 e terminará após a etapa de Fort Lauderdale (EUA) de 2020. Caso ela não seja realizada, contarão os resultados até 28/2/2020.

Ao final da corrida olímpica, as duas duplas com maior pontuação em cada naipe estarão classificadas para os Jogos de Tóquio. Em caso de empate entre duas ou mais duplas ao final da corrida, os critérios de desempate serão, por ordem: melhor resultado no Campeonato Mundial de 2019; melhor resultado nas etapas cinco estrelas; melhor resultado nas etapas quatro estrelas; melhor resultado na última etapa jogada entre as duplas.

– A gente sabe da qualidade dos times brasileiros e do grande desafio que será essa corrida olímpica. Talvez uma das mais disputadas dos últimos tempos. Serão 10 resultados e temos que estar preparadas tanto fisicamente, quanto psicologicamente e taticamente para isso. O Campeonato Mundial tem um peso maior, mas o que vai fazer a diferença será a regularidade. Temos que estar sempre entre as primeiras e almejando o título. Mas tenho muita confiança no meu time, no que construímos até aqui e no que ainda podemos fazer. Esse é o grande objetivo e estamos muito dispostas a conquistá-lo – disse Maria Elisa, parceira de Carol e postulante a uma das vagas.

A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

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