A Seleção Brasileira feminina de vôlei disputará, neste domingo, o primeiro dos dois amistosos contra a Argentina, em Suzano (SP), às 10h, na Arena Suzano. A partida marcará o retorno da oposto Sheilla, da central Fabiana e da líbero Camila Brait ao time verde-amarelo. As três não jogam uma partida pelo Brasil desde 2016. A TV Globo e o SporTV 2 transmitirão ao vivo.
Os amistosos servem de preparação para os próximos desafios da seleção feminina na temporada: o Campeonato Sul-Americano de 28 de agosto a 1º de setembro, no Peru, e a Copa do Mundo, de 14 a 29 de setembro, no Japão.
O Brasil será representando nos amistosos pelas levantadoras Macris e Roberta, as opostos Sheilla, Tandara e Lorenne, as ponteiras Drussyla, Amanda, Gabi Cândido, as centrais Fabiana, Bia, Mara, Carol e Milka e as líberos Léia, Camila Brait e Suelen.
Camila Brait comentou sobre o retorno à Seleção Brasileira.
- Já estou me sentindo em casa. Estou muito feliz e é muito bom retornar à Seleção Brasileira. Já tinha jogado com todas as jogadoras que estão na equipe. A receptividade foi ótima e agora é fazer bons campeonatos, treinar bastante e seguir fazendo o que eu mais amo que é jogar voleibol - disse Brait.
A central Fabiana explicou o que motivou o seu retorno à Seleção:
- Conversando com o Zé Roberto decidi que gostaria de estar novamente na Seleção Brasileira. Eu amo tanto o meu país e meu povo e pensei que poderia ajudar com minha experiência. Estou muito feliz e acredito que temos tudo para evoluir muito como equipe.
O treinador José Roberto Guimarães falou sobre o momento atual do time verde e amarelo.
- Vamos encontrar grandes seleções nos próximos campeonatos. No Sul-Americano vamos jogar contra equipes que evoluíram bastante. Na Copa Mundo enfrentaremos muitas das melhores escolas do voleibol. Essas competições serão importantes para avaliarmos o momento atual das nossas jogadoras. Já os jogos contra a Argentina servirão de preparação para esses campeonatos. As argentinas têm evoluído bastante nos últimos anos - analisou Zé Roberto, que elogiou ainda o retorno de jogadoras como Fabiana e Sheilla.
- Hoje uma jogadora com 33, 34, 35 anos é jovem. Hoje vemos atletas em alto nível com 38 anos como o Federer. Sempre falei para elas que era muito cedo para parar porque elas têm físico e bola para estar na Seleção Brasileira. São jogadoras que se cuidaram durante toda a vida. Elas sempre se dedicaram muito e é muito bom ter elas de volta por toda a experiência que elas adquiriram ao longo dos anos.