A maior competição de voleibol no Brasil terá início no próximo dia 13 de novembro. O evento de lançamento da Superliga Cimed feminina 2018/2019 foi realizado na manhã desta quinta-feira,em São Paulo. Representantes dos doze clubes participantes estiveram presentes. A competição, que chega a sua 25ª edição, será inaugurada com o duelo entre o Pinheiros e o atual campeão Dentil/Praia Clube, no Henrique Villaboin, em São Paulo, às 21h.
Estiveram presentes atletas e dirigentes dos doze clubes que vão disputar o campenato: Dentil/Praia Clube, Sesc-RJ, Minas Tênis Clube, Osasco-Audax, Hinode Barueri, Fluminense, Pinheiros, Sesi Vôlei Bauru, São Cristóvão Saúde/São Caetano, BRB/Brasília Vôlei, Curitiba Vôlei e Balneário Camboriú.
O técnico do atual campeão Dentil/Praia Clube, Paulo Coco, acredita que ninguém terá vida fácil na disputa.
– A nossa responsabilidade é a mesma de sempre, o que aumenta é a nossa visibilidade em função do título. A Superliga evolui a cada temporada, as equipes candidatas ao título estão cada vez mais fortes, e os considerados intermediários também não podem ser deixados de lado. Não teremos vida fácil – comentou Coco.
O sentimento do treinador é compartilhado pela ponteira do time mineiro, Fernanda Garay, que rechaçou o favoritismo.
– A expectativa existe, mas não acredito em uma responsabilidade maior, pois é uma nova temporada, um novo grupo. Então precisamos construir nossa história novamente. Esse é o nosso maior desafio, construir uma equipe forte e competitiva para jogar de igual para igual com as outras equipes que também estão se formando – disse Garay.
Estreante na competição, o Curitiba Vôlei conseguiu o acesso com o título da Superliga B 2018. A experiente central Valeskinha, campeã olímpica em Pequim 2008, é a capitã da equipe paranaense e falou sobre a expectativa para a estreia curitibana na elite do voleibol brasileiro.
– Começamos batendo na trave no primeiro ano. Na segunda temporada de Curitiba na Superliga B chegamos mais motivadas ainda para conseguir a vaga e o título e conseguimos. Agora temos boas perspectivas para a primeira divisão, sabemos que não estamos ainda no mesmo ritmo de outras equipes. A ansiedade é grande, mas assim que o árbitro apita o início do jogo, tudo muda. Vamos com tudo –comentou Valeskinha.
Entre as estrelas da Superliga está a levantadora Dani Lins, do Hinode Barueri, campeã em Londres 2012. Ela retorna à ativa após uma pausa de 13 meses, quando se tornou mãe da pequena Lara.
– Estou muito feliz em voltar depois de realizar o maior sonho da minha vida, que era ser mãe. Sabia das dificuldades de parar e depois voltar, mas foram 13 meses incríveis. Ainda estou voltando à minha forma física, e feliz de reencontrar tanta gente. No Hinode Barueri tenho novas companheiras, jovens talentos e eu fico muito contente de expandir meu círculo de amizades e poder trocar experiências – destacou Dani Lins.
Gringas na Superliga Cimed
Outra característica marcante destes 25 anos da Superliga é a participação de atletas estrangeiras das principais seleções do mundo. Nesta temporada não será diferente. Entre os destaques estão as norte-americanas Carlli Llloyd e Nicole Fawcett (Dentil/Praia Clube), as argentinas Mimi Sosa (BRB/Brasília Vôlei) e Julieta Lazcano (Curitiba), as cubanas Herrera (Pinheiros) e Palacio (Sesi Bauru), a italiana Valentina Diouf (Sesi Bauru), a peruana Angela Leyva, a russa Tatiana Kosheleva (Sesc-RJ) e a polonesa Skowronska (Hinode Barueri).
– É muito motivador jogar aqui, estou muito feliz de ter vindo. Sei que o campeonato é muito competitivo e isso é o que mais me agrada. Aos poucos estou me adaptando à língua, que é um pouco parecida com o italiano. Espero me adaptar cada dia mais com o modo de jogar aqui e representar bem o Sesi Bauru – falou a oposta italiana Valentina Diouf, que joga pela primeira vez fora da Itália.