Mari Aquino, do Curitiba, sofre lesão grave e precisará ser operada
Meio de rede se lesionou durante jogo com o Minas, pelas quartas de final da Superliga
Exames realizados nesta sexta-feira confirmaram a má notícia: a lesão de Mari Aquino, durante a derrota do Curitiba para o Itambé/Minas, em Belo Horizonte, pelas quartas de final da Superliga Cimed de vôlei, é grave.
A central rompeu os ligamentos do joelho esquerdo, além de ter sofrido uma luxação na patela.
Segundo informou Alvaro Chamecki, médico do time paranaense e por muito tempo integrante da comissão técnica da Seleção Brasileira, ao Web Vôlei, o tempo de recuperação após cirurgia varia entre seis e oito meses.
As imagens do momento da lesão são fortes. É possível ver a patela (antigamente chamada de rótula) completamente fora do lugar. O semblante de companheiras de time e adversárias focalizadas pela transmissão do SporTV deixava nítida a preocupação. A redução da luxação foi realizada ainda em quadra, permitindo que Mari Aquino saísse caminhando, logicamente amparada por integrantes da comissão técnica, minutos depois da lesão.
- Estou tranquila. Acho que foi mais feio do que grave, coisa da profissão. Graças a Deus estou sem dor, na hora foi um susto enorme e agora estou aqui torcendo pelo meu time do lado de fora da quadra - comentou Mari Aquino, ao SporTV, ainda durante a partida.
A data da cirurgia depende da diminuição do inchaço no joelho de Mari Aquino.
A central, nascida em Curitiba, tem 27 anos e passou boa parte da carreira no exterior. Foi campeã universitária nos Estados Unidos, passou por Turquia, França e Romênia. Na temporada passada, inclusive, fez parte do Alba Blaj, que foi vice-campeão da Champions League, principal competição europeia de clubes, perdendo para o Vakifbank, da Turquia.