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Sada Cruzeiro vence Taubaté e está na final do Sul-Americano

Neste sábado, Cruzeiro jogará pelo quinto título seguido do Sul-Americano

Vitória mineira em Ponta Grossa
Filipe e Luan entraram bem (Divulgação/Sada Cruzeiro)

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O Sada Cruzeiro está a uma vitória do quinto título consecutivo no Campeonato Sul-Americano masculino de vôlei. Na noite desta sexta-feira, no Ginásio do Riacho, em Contagem (MG), triunfo de virada na semifinal sobre o EMS/Taubaté por 3 sets a 2, parciais de 23-25, 25-16, 21-25, 25-23 e 15-13.

A equipe de Marcelo Mendez aguarda agora qual argentino virá pela frente: Bolívar ou UPCN. A partida decisiva acontecerá às 21h30 (de Brasília) deste sábado, com transmissão pelo SporTV. Já os paulistas estarão em quadra mais cedo, às 19h, para a disputa pela medalha de bronze.

O triunfo do Cruzeiro manteve viva a hegemonia na competição. São quatro títulos seguidos de 2016 a 2019. No total, foram seis conquistas dos mineiros no Sul-Americano de 2012 até agora.

Para impedir a festa de Taubaté em seus domínios, o Sada Cruzeiro contou com duas peças inspiradas vindas do banco de reservas: o oposto Luan e o ponta Filipe. Com eles, os donos de casa tiveram maior efetividade na virada de bola e maior eficiência na linha de passe. Com eles em quadra, quem cresceu também foi o argentino Facundo Conte, decisivo em momentos-chave da semifinal.

- Às vezes o Marcelo precisa nos momentos mais difíceis, a experiência ajuda. Parabéns para a nossa equipe. Não fizemos um bom início, mas viemos crescendo. Só tenho a agradecer a oportunidade de ajudar mais uma vez - disse Filipe ao SporTV.

Nos melhores momentos do Cruzeiro no jogo, o saque, uma arma bem conhecida, também foi primordial. Otávio teve várias boas passagens. Isac, Conte e Luan também deram trabalho em alguns momentos.

Taubaté contou com uma noite inspirada de Lucarelli no ataque. O aniversariante do dia foi a bola de segurança de Rapha em grande parte da partida. Na equipe-base, Renan Dal Zotto fez alterações em duas posições: Leandro Vissotto no lugar de Mohamed Al Hachdadi e Lipe na vaga de Douglas Souza.

O oposto, principalmente, dividiu bem com Lucarelli o protagonismo ofensivo. Como a semifinal brasileira do torneio continental foi marcada por uma pancadaria nos saques, de lado a lado, as linhas de passe sofreram demais. Consequentemente, os levantadores Cachopa e Rapha nem sempre conseguiram usar os centrais, obrigando os atacantes das extremidades a se virarem nas bolas altas.

Faltou aos visitantes manterem uma regularidade no saque. Com mais erros nas duas parciais finais, Taubaté incomodou menos e deixou o Cruzeiro mais à vontade. E normalmente assim os celestes são fatais.

- Não era o presente que eu queria. Estar na final seria o presente perfeito. No fim, foi por detalhes. Em alguns momentos nós pecamos - lamentou Lucarelli.

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