Sesc RJ Flamengo está na final do Super Vôlei feminino
Na semifinal, vitória em jogo disputadíssimo contra o Itambé/Minas
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Um jogão. Com muita disciplina tática nos dois primeiros sets e no tie-break – forçando o saque e marcando bem as centrais mineiras -, defendendo bem e cometendo poucos erros, bem ao estilo Bernardinho, o Sesc RJ Flamengo derrotou o Itambé/Minas por 3 sets a 2 – parciais de 25-23, 28-26, 19-25, 17-25 e 15-12 -, na noite desta sexta-feira, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ), e está na final do Super Vôlei.
O time carioca aguarda agora a definição do seu adversário na final, que sairá do confronto entre Dentil Praia Clube e Osasco São Cristóvão Saúde, que jogam na sequência. A final será neste sábado, às 21h30, com SporTV.
A ponteira Ana Cristina, de apenas 16 anos, foi eleita a melhor em quadra e ficou com o troféu VivaVôlei.
O jogo foi muito equilibrado nos dois primeiros sets, terminando apenas com a diferença mínima. E, nas duas parciais, o Rubro-Negro tomou a frente do marcador apenas na reta final, forçando bastante o saque, tirando a bola da mão da Macris e marcando bem Thaisa e Carol Gattaz. Além disso, o time errou muito pouco. Juciely foi perfeita no ataque e praticamente anulou Thaisa ofensivamente.
Fabíola distribuiu com eficiência, jogando com precisão e velocidade, acionando bem com a jovem Ana Cristina, de 16 anos, grande destaque do Flamengo nos momentos decisivos, atacando com a frieza de uma veterana. Lorenne também apareceu bem no final do quinto set. Camila Gómez mostrou que foi mesmo uma boa contratação por parte do time carioca, se jogando em todas as bolas e varrendo o fundo de quadra. Aliás, nos dois primeiros sets, o Rubro-Negro defendeu muito bem, colocando a bola para o alto em praticamente todos os ataques do Minas.
Pelo lado mineiro, o jogo serviu para expor alguns problemas. A rede de 2 com Cuttino no fundo não funcionou bem em muitos momentos. A norte-americana vai muito bem na rede, mas não está acostumada a bater a bola do fundo na carreira. Perde o tempo do ataque, se posiciona muito embaixo da bola e não é tão efetiva como quando está na rede.
Macris também não foi tão bem como de costume. Foi imprecisa em algumas bolas com Thaisa – um pouco baixa – e com a Cuttino – às vezes curta, e tomou decisões erradas, como quando o Minas teve o set point no segundo set e ela soltou para Thaisa muito bem marcada – e acabou bloqueada. As ponteiras do Minas também ainda não conseguem ser decisivas como o time precisa que elas sejam. No quesito ponteiras, Amanda e Ana Cristina foram bem melhores que Kasiely e Pri Daroit.
Os dois sets em que o Minas venceu – os terceiro e quarto – foram em função da boa relação saque-bloqueio. Thaisa entrou no jogo. Mas, o passe voltou a falhar no tie-break e as centrais não conseguiram mais jogar. As minastenistas venciam o tie-break por 4 a 1, mas a sofreram na rede de 2 sem conseguir virar e viram o Flamengo abrir 10 a 6. Depois, Macris foi para o saque e empatou a partida. Mas, novamente o ataque não conseguiu virar as bolas decisivas do set. Léia foi uma gigante no fundo de quadra. Kasiely segurou bem o passe na maior parte do tempo. Mas venceu quem teve mais poder de ataque no tie-break e o Flamengo foi melhor.
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