América-MG vai à CBF por ‘erros graves’ da arbitragem na partida contra o São Paulo

O América-MG protocolou, nesta segunda-feira, 24 de abril, junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), uma carta direcionada a Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem da entidade, na qual questiona o que chamou de "erros graves" dos árbitros do jogo contra o São Paulo, no último sábado, 22 de abril. A partida foi liderada por Wagner do Nascimento Magalhães, da Federação Carioca. 

Especificamente, o Coelho reclama de dois lances: o primeiro deles, um possível pênalti que não foi marcado sobre o meio-campista argentino Emmanuel Martínez, ainda no início do primeiro tempo. O América-MG ainda relata que o VAR não acionou o árbitro de campo e nada foi marcado.   

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Na segunda reclamação, o América-MG chamou de "falta clara" a entrada sofrida pelo lateral-esquerdo Marlon, no lance que originou o segundo gol do São Paulo. O Coelho ainda pondera que "os questionamentos dos jogadores do América foram ignorados e o gol validado". 

Derrotado por 3 a 0 no Morumbi, o América-MG amargou a segunda derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro. Agora, a equipe comandada por Vagner Mancini busca a recuperação no próximo sábado, 29 de abril, diante do Santos, na Vila Belmiro. 

Confira o comunicado divulgado pelo América-MG, na íntegra: 

"O América protocolou, nesta segunda-feira, uma carta direcionada ao Sr. Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) questionando dois erros graves no jogo contra o São Paulo, realizado no último sábado, no Morumbi.

O primeiro ponto de reclamação foi um pênalti claro sofrido pelo meia Martinez, em lance ainda no início do primeiro tempo, quando o argentino é atingido na área do adversário com um tronco nas costas. O VAR não acionou o árbitro e nada foi marcado.

A segunda queixa foi na falta clara sofrida pelo lateral Marlon, no lance que resultou no gol do adversário na sequência da jogada. O atacante Luciano empurrou o jogador do América para roubar a bola, jogada que foi ignorada pelo árbitro e não teve nem ida ao VAR para checagem, apenas uma conversa pelo ponto eletrônico. Os questionamentos dos jogadores do América foram ignorados e o gol validado.

Em ambos casos, o clube questiona critério de interpretação adotado pelo árbitro e pela arbitragem de vídeo (VAR)."