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Apesar da condenação de Marcinho, América-MG manterá o contrato do jogador com o clube

Atleta foi condenado a três anos e meio de prisão por duplo homicídio culposo

Marcinho não deverá ficar preso e seu contrato será mantido pelo Coelho
imagem cameraMarcinho não deverá ficar preso e seu contrato será mantido pelo Coelho (Mourão Panda/América-MG)
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Lance!
Belo Horizonte (MG)
Dia 19/04/2023
16:22
Atualizado em 19/04/2023
16:34

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O lateral Marcinho, do América-MG, foi condenado a três anos e seis meses de prisão em regime aberto pelo homicídio culposo de um casal de professores. O jogador terá de prestar serviços sociais como pena. O caso do jogador, que respondia o processo, ocorreu em dezembro de 2020, quando ele jogava pelo Botafogo. Ele atingiu as duas pessoas com o carro.

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O juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, assinou a condenação. Outra ordem do tribunal foi a suspensão da habilitação do atleta para dirigir pelo mesmo período. O América-MG foi não quis falar sobre a condenação do lateral.

Apesar da sentença que confirmou a condenação do jogador, o América divulgou uma nota, na tarde desta quarta-feira (19), afirmando que vai manter o acordo firmado com Marcinho, que está emprestado ao clube mineiro até o fim do ano. 

- Sobre a situação do jogador Marcinho, os advogados do atleta estão acompanhando o caso e o América está ciente do processo. Em relação à condenação divulgada nesta terça, ela não impacta o contrato firmado entre o América e o jogador, que permanece em condições de jogo - afirmou o Coelho. 

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O crime cometido por Marcinho foi considerado inferior à pena de quatro anos, como requisito do artigo 44 do Código Penal. Por isso, o magistrado substituiu a pena de prisão por prestação de serviços a entidades a serem especificadas pela Vara de Execuções Penais.

O TJRJ emitiu nota e disse que o jogador consumiu bebidas alcoólicas no dia do crime. Segundo a perícia, a alta velocidade e o local de travessia dos pedestres, que estava errado, foram causas do acidente. A denúncia da acusação indicou que Marcinho conduzia o carro em zigue-zague, em velocidade entre 86km/h e 110km/h, em uma via de velocidade máxima permitida de 70 km/h.

Marcinho foi apontado pela polícia como suspeito de ter atropelado um casal de professores no Rio de Janeiro, em dezembro de 2020, em seus tempos de Botafogo. Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima atravessavam a Avenida Sernambetiba, no bairro Recreio, no Rio de Janeiro, quando foram atingidos pelo carro modelo mini cooper. O motorista, que foi apontando pela polícia sendo Marcinho, fugiu sem prestar socorros às vítimas. O carro foi abandonado a 600 metros do local.

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