Coudet pede desculpas por críticas após derrota do Atlético-MG na Libertadores: ‘Não era hora nem lugar’
Treinador se acerta com a diretoria alvinegra e vai seguir no comando do time
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Eduardo Coudet e Atlético-MG seguirão trabalhando juntos após aparar as arestas em reunião nesta sexta-feira. Após um atrito entre o treinador e o clube, quando o argentino criticou a diretoria por não cumprir promessas com ele, o comandante falou em coletiva após o encontro com a diretoria sobre o assunto e pediu desculpas. O técnico disse que não era o momento para deixar em público suas insatisfações.
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- Teve uma reunião com o presidente, com Ricardo Guimarães, representando os investidores. Reconheci que seguramente não era o momento nem lugar para reclamar e para falar algumas coisas, que poderíamos ter tratado de maneira interna. Também foi pela derrota, como perdemos a partida - disse o treinador, que pediu desculpas pela entrevista "bombástica" que deu após perder para o Libertad.
- A intenção não era causar nenhum mau clima. O mais importante agora é que domingo jogamos uma final, o segundo tempo de uma final, que podemos ter um título. Seguramente, o presidente e os investidores se sentiram mal, peço desculpas, e me parece que o mais importante é focar no domingo, todo juntos. Nós como comissão, jogadores, o grupo e os torcedores.
Na coletiva da última quinta após o jogo pela Libertadores, Coudet revelou que o único pedido que faria para a diretoria era uma cláusula de saída em seu contrato. Porém, o discurso mudou nesta sexta e o treinador garantiu que não pretende sair do clube.
- Não é um tema que conversamos (na reunião). Quero ressaltar que não é minha intenção sair. Estou aqui por escolha. Creio que falamos algumas coisas certas enquanto tentamos mostrar a limitação que tem o grupo, e que há um grande reforço, oito jogadores são grandes reforços. Tentamos e somos competitivos em todos os jogos, com a participação de todos - afirmou Coudet, acreditando que a relação com os jogadores e a torcida seguirá positiva mesmo após o seu desabafo.
- Falei o que pensava. Não fui desrespeitoso na cobrança. Minha relação com os jogadores é espetacular, se estão aqui é porque eu falei que era para estar aqui. A pressão de ter que ganhar, jogar bem. Sei o lugar que estou, o clube que estou. Clubes grandes são assim.
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