CPI começa investigar abuso de poder da Prefeitura de Belo Horizonte nas contrapartidas do estádio do Atlético-MG

Arena MRV começa a receber jogos oficiais a partir de agosto, mas, segundo o Galo, houve abuso de poder nas exigências da Prefeitura

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A CPI do Abuso de Poder, da Câmera Municipal de Belo Horizonte, começou investigar nesta semana a denúncia de excessos nas exigências de contrapartidas para a construção da Arena MRV, estádio do Atlético-MG. O abusos teriam sido feitos durante o mandato do ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), e motivados por interesses políticos.

Inclusive, nesta segunda-feira, dia 29, a comissão aprovou dois requerimentos para intimar Bernardo Farkasvolgyi, arquiteto responsável pelo projeto do novo estádio do Galo, e Bruno Muzzi, CEO do Atlético e da Arena MRV. ambos darão depoimentos em junho, nos dias 01 e 15, respectivamente.

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No ano passado, o Atlético-MG se manifestou sobre o que chamou de "valores exorbitantes" para as contrapartidas da Arena MRV. Relembre:

- As mais de 100 contrapartidas exigidas pela PBH para a construção da Arena MRV têm valores exorbitantes e completamente desproporcionais em relação a qualquer outra arena erguida no Brasil. Via de regra, projetos dessa envergadura, geradores de emprego e renda (notadamente no período de pandemia), recebem apoio e até incentivos do poder público. Não foi isso o que aconteceu aqui. Pelo contrário. Usou-se o empreendimento e seus apoiadores financeiros para que se resolvesse problemas históricos da região, como o de obras estruturantes viárias, que deveriam ter sido realizadas pelo poder executivo municipal - publicou o Alvinegro.

Vale lembrar que Alexandre Kalil, presidente do Galo entre os anos de 2008 e 2014 tem desafeto declarado com a atual gestão do clube, principalmente em relação ao Presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-MG, Ricardo Guimarães.

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