‘Jeitão’ Levir conquista os jogadores do Atlético-MG
Os métodos do experiente treinador agradam o elenco atleticano. Entre as medidas mais festejadas, está a volta dos treinos coletivos, simulando os jogos
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Jogador de futebol gosta de bola. De correr atrás da redonda até nos treinamentos. Com a chegada de Levir Culpi, uma atividade em especial agradou aos jogadores. O treino coletivo. Algo que não era utilizado com Thiago Larghi, que focava em trabalhos técnicos e táticos.
Essa falta de atividade com a bola, para mostrar seu potencial em campo , desagradava principalmente os reservas que não se sentiam no mesmo ritmo dos titulares, tendo assim, menos chances de conseguir uma vaga na equipe alvinegra.
Com Levir, a bola rola e coloca em disputa dentro de campo espaço no time principal. Além do coletivo, Levir coloca sempre a mesma carga de trabalho para os jogadores, deixando a equipe mais equilibrada na parte física e de ritmo de jogo.
- É muito simples. Normalmente, quando tem o jogo no domingo, por exemplo, na segunda, para os jogadores que não atuaram, você procura dar um trabalho equivalente ao jogo. Seria um coletivo. Normalmente, a gente faz um coletivo com a base. Porque você faz com que eles (reservas) tenham praticamente o mesmo nível de empenho, de esforço físico, e você observa também os meninos. É uma ótima oportunidade , disse Levir Culpi.
O elenco do Galo já se mostra mais animado com os métodos de Levir e, os discursos são bem parecidos quando falam do jeitão do treinador trabalhar.
- Há jogadores, não só eu, vários jogadores que acabaram de chegar e que têm tido dificuldade na adaptação, porque o treinamento com Thiago Larghi não tinha muito coletivo. Levir chegou e já está fazendo isso. Isso é muito bom para quem não está jogando. O jogador que joga sempre tem outro ritmo. Para o jogador que não joga, é muito difícil entrar nas partidas. Isso vai ser muito bom para todos os atletas, disse o atacante David Terans.
O meia Bruninho, revelado pelo Atlético-MG, filho do ex-jogador do clube nos anos 90 e 2000 Bruno, de 18 anos também notou a mudança no modo de conduzir o time, inclusive com olhares para quem não estava sendo aproveitado por Thiago Larghi.
- Realmente. Querendo ou não, o coletivo é um espelho do jogo. Isso é muito bom. Por exemplo: quando os titulares jogaram no domingo, na segunda os não relacionados fazem um coletivo. Isso é ótimo. Você pega ritmo, condicionamento - disse Bruninho.
O Galo treinará até sábado, quando definirá o time que encara o Ceará, na segunda-feira, dia 29 de outubro.
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