O meia atacante Luan, do Atlético-MG, minimizou o protesto que algumas organizadas fizeram no sábado, 27 de abril, antes do jogo contra o Avaí, não entrando no Independência. O público da partida, vencida pelos mineiros por 2 a 1, foi de 10.500 pagantes.
Luan também foi em defesa dos colegas de time Leonardo Silva e do goleiro Victor, que foram alguns dos alvos dos protestos de torcedores, além da diretoria capitaneadas por Sérgio Sette Câmara.
- É complicado, porque são companheiros de trabalho e ninguém gosta de ser vaiado e criticado. As vezes afeta dentro de campo, quando se vive situações assim. Todo mundo é maduro, eu já fui cobrado aqui quando cheguei. Em 2015 fui vaiado e nunca baixei a cabeça. Pressão vai existir sempre, mas são jogadores maduros e que sabem da sua responsabilidade. É ruim, por que queremos o torcedor junto e com a gente sempre. Não é que eu seja poupado, mas o torcedor do Atlético quer que você dê o seu máximo. Não que eles não estejam, mas a pressão para gente que continua aqui depois de ganhar títulos é sempre maior. Eles sempre vão cobrar mais, exigir mais, porque sabe que a gente já deu a volta por cima, já fez coisas impossíveis. Sem dúvidas é muito ruim e espero que o torcedor possa apoiar, voltar a lotar o Independência e o Mineirão. Eu sempre falei que a torcida do Atlético é diferente. É legal quando estádio está em sintonia com a torcida, mas temos que respeitar, porque eles pagam ingresso, deixam de estar com a família e no fim o nosso resultado em campo não é legal-disse Luan.
O meia-atacante sabe que é normal essas pressões externas, mas crê que a fase complicada do time está indo embora.
- A gente sabia que seria difícil a pressão por resultados favoráveis, mas virou a chave. É uma competição nova, era importante vencer, principalmente em casa, para resgatar a confiança. Vivemos altos e baixos na partida e o mais importante foi começar vencendo. Agora sabemos que temos três jogos difíceis fora de casa, contra duas equipes chatas de jogar, que sempre dão trabalho. A pressão existe sempre em time grande, principalmente no Brasil. Você joga no fim de semana e no meio já tem jogo, não da nem para comemorar. Na quarta você já tem que fazer um jogo excelente, porque a cobrança é muito grande no Brasil-explicou.
O “Maluquinho do Galo” comentou sobre o retorno de Réver e Igor Rabello, para a recuperação da equipe alvinegra.
- Importante, o Rever todo mundo já conhece a qualidade que ele tem, o zagueiro que ele é. O Rabello teve essa complicação, mas graças a Deus está recuperado. Eles voltam para fortalecer mais o nosso grupo-concluiu.