Mancini reclama de VAR em lances de bola na mão contra Flu e Raposa
O técnico atleticano questionou os critérios utilizados pelos árbitros para não analisarem as jogadas, que poderiam resultar em pênalti para o Galo
Vagner Mancini, técnico do Atlético-MG, pensa que dois jogos poderiam ter resultados diferentes caso a arbitragem tivesse analisado duas bolas na mão, no clássico contra o Cruzeiro e neste sábado, 16 de novembro, contra o Fluminense, originando penalidades máximas.
Tanto os árbitros de campo, quanto o VAR não consideraram que o chute de Bruninho que bateu na mão de Orejuela e o lance de Fábio Santos com Igor Julião poderiam ser considerados pênaltis.
Essas duas situações, contrariam o técnico Vagner Mancini, que cobrou quais seriam os critérios adotados pelo VAR para avaliar se os lances eram ou não infrações passíveis de se marcar pênaltis.
-Única ressalva que faço é que o segundo jogo em que temos um lance de pênalti, que a bola bate não mão de um adversário dentro da área, foi assim no jogo do Cruzeiro e também do Fluminense. Nos dois jogos teve o mesmo árbitro, não dentro de campo, mas no VAR. E os lances não foram checados. Gostaria de saber, sinceramente, porque não são checados. Hoje, a partir do momento que você tem o recurso, a tecnologia, por que não checar? O que atrapalharia o jogo uma ida ao VAR, uma ida à cabine para observar o lance-disse.
O treinador disse que as duas situações não ficarão sem um olhar do Galo, e que o clube está atento ao que ocorreu.
-Eu vi o lance no vestiário. Os dois lances, tanto no jogo do Cruzeiro, no clássico, quanto no jogo de hoje, a bola bate no braço do zagueiro de mão aberta. Temos que valorizar o ponto, a entrega dos atletas, mas salientar que estamos de olho. Segundo jogo seguido, o mesmo árbitro e a não verificação do lance-comentou.
Caso as penalidades tivessem sido marcadas e convertidas, com o Galo marcando os seis pontos, já estaria com os sonhados 45 pontos na classificação, confirmando sua permanência 100% na primeira divisão de 2020.