Escrito por Lance!
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) arquivou o processo movido pelo ex-prefeito de BH e ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, em que ele pedia investigação contra possíveis irregularidades na eleição de conselheiros do Atlético-MG, em agosto de 2022.
A ação foi indeferida na última terça-feira(24). Assim, houve a rejeição da instauração de inquérito policial. A "notícia de fato" foi apurada pelo MPMG, que solicitou esclarecimentos ao atual presidente do Galo, Sérgio Coelho, e ao presidente do Conselho - Ricardo Guimarães, sobre a possibilidade de haver falsidade ideológica dos gestores alvinegros no processo eleitoral.
Confira a nota do MPMG sobre o fato
"A notícia crime protocolada pelo sr. Alexandre Kalil foi registrada como Notícia de Fato MPMG-0024.22.020791-4. Na data de ontem, foi juntada promoção de arquivamento, indeferindo-se o pedido de instauração de inquérito policial. O pedido de homologação do arquivamento foi ajuizado, via PJE (Nº 5013268-24.2023.8.13.0024), para apreciação judicial."
Em nota, o advogado de Alexandre Kalil, Tarcísio Mendonça lamentou a decisão do MPMG
"Discordamos, respeitosamente, da posição do Ministério Público. Estamos, no entanto, com a certeza do dever cumprido: comunicamos ao órgão ministerial fato que entendemos que deveria ser investigado. Registramos que essas divergências de opiniões são naturais e não abalam em nada a confiança que temos no Ministério Público de Minas Gerais."
As acusações de irregularidades contra o Conselho do Atlético por parte de Kalil começaram em novembro do ano passado e foram apontadas primeiro por Claudio Utsch, delegado da Polícia Civil, e ex-presidente do Conselho de Ética do Galo.
As acusações foram endossadas por Kalil, quando o ex-presidente viu o conselho revogar a decisão de 2017 em que a Arena MRV teria o nome oficial "Estádio Elias Kalil", pai do ex-dirigente alvinegro.
Após a reunião do Conselho na sede do Galo, em Lourdes, Alexandre Kalil afirmou que o conselho estava irregular e qualquer decisão, inclusive a votação da SAF atleticana, poderia ser anulada, pela suposta irregularidade da eleição no conselho, que levou Ricardo Guimarães, ex-presidente e desafeto de Kalil, à presidência do órgão.