OPINIÃO: ‘Frustração no BR culminou na saída de Levir, mas deixa lembrança de bom trabalho’
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A demissão de Levir Culpi é uma consequência lógica da frustração que veio com a perda do Brasileiro. O Atlético, da cabeça aos pés, incluindo o próprio ex-treinador, acreditava na conquista do campeonato que o clube não vê desde 1971.
Desde que foi criado na sua forma definitiva, na Inglaterra do Século XIX, que o futebol, neste aspecto, é quase invariável. Pouco importa o que ocorreu antes. Deixou escapar uma oportunidade importante, não tem perdão, vai embora.
A nova passagem de Levir pelo Galo, no entanto, não ficará esquecida. Foram três títulos e vários momentos de ótimo nível, tanto que o Atlético chegou a ser apontado como o melhor time do país. O problema é que perdeu o ritmo na hora decisiva, como se fosse um ás do pedal que tivesse subitamente esquecido como se faz para andar de bicicleta.
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Difícil explicar como isso pode ocorrer. Mas não seria exagero afirmar que o Galo não soube ser praticamente perfeito como o rival que encontrou pela frente ao longo do campeonato. Levir começou de fato a deixar o cargo na derrota de 4 a 1 para o Sport, em Recife, e sacramentou o adeus com a queda diante do campeão, 3 a 0 no Independência, em 1º de novembro, véspera de Finados.
Existe porém uma certeza: o técnico sai de cabeça erguida. Melhor para os clubes que buscam soluções no mercado.
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