Um primeiro turno de superação no Atlético-MG
Equipe mineira conseguiu manter uma boa campanha mesmo com várias mudanças no elenco e comissão técnica durante o ano
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Mudanças repentinas causam instabilidades em times e futebol. Troca de técnicos, saída de jogadores, insegurança de quem está trabalhando com o pouco respaldo dos comandantes de um clube. Os fatos citados foram exatamente o que aconteceu com o Atlético-MG.
Houve a demissão de Oswaldo de Oliveira, em fevereiro e o início de uma crise na equipe. Assumiu como interino Thiago Larghi, que teve de dar padrão ao time, mas já se viu pressionado com a perda do título mineiro para o Cruzeiro.
Com o início do Brasileiro, Larghi continuou com status de interino, sempre com rumores que a diretoria iria contratar um técnico de renome. O Atlético-MG começou a ter bons resultados e chegou a figurar na vice-liderança do BR.
- Tivemos no início a formação de um time e terminamos em segundo lugar até a Copa. Em seguida, uma remontagem, onde foi necessário passar por alguns resultados ruins para conseguirmos evoluir. , disse Thiago Larghi.
Aí veio a parada para Copa do Mundo. Finalmente, os dirigentes atleticanos efetivaram Thiago Larghi como técnico titular. Quando se imaginava um período de tranquilidade, mais um contratempo: a perda de vários jogadores do time principal. Blanco e Adilson, machucados, Rogér Guedes, Otero, Bremer e Yago, negociados com times do exterior.
O trabalho de Larghi foi posto à prova, principalmente com a remontagem do elenco. Na volta do campeonato após a Copa, derrotas para Grêmio, Palmeiras, Internacional, empate com o Bahia e apenas duas vitórias contra Paraná e Santos. A pressão aumentava.
- A gente passou por momentos de dificuldade após a Copa, a reconstrução do time, e, devagar, a gente está conseguindo encontrar esse padrão ideal, que tem uma defesa sólida e um ataque produtivo. Isso a gente consegue só com sequência de trabalho, de treino e de jogo. Terminar o primeiro turno na quinta colocação mostra que tem um trabalho acontecendo e que os jogadores estão empenhados. São jogadores de qualidade e vamos devagar, pontuar jogo a jogo para ver onde podemos chegar, comentou.
A panela de pressão do Galo aliviou com o triunfo sobre o Botafogo por 3 a 0, no último domingo. Sem euforia, o comandante atleticano disse que a retomada dos bons resultados é fruto de um trabalho coletivo, não só dele.
- Foi um trabalho bem difícil, com muito empenho de todo mundo, diretoria, comissão técnica, jogadores. A gente termina em 5º lugar, uma posição digna. É continuar trabalhando forte e ciente de que temos muito a melhorar. O pé tem que estar no chão depois dessa vitória porque, quinta-feira, já tem outra parada duríssima. É ir pontuando, jogo a jogo, para conseguirmos colocar o Atlético na posição mais alta da tabela, concluiu. O Galo volta a campo nesta quinta-feira, 23 de agosto, contra o Vasco, no Independência, podendo subir ainda mais na tabela.
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