Sem ida para o Al-Ain, Galo e Cazares vão iniciar outra novela: a da renovação de contrato do meia

Sem se acertar com o futebol árabe, o meia Cazares e o Atlético-MG devem iniciar um novo “folhetim” até junho: a renovação do seu contrato com o clube mineiro, que termina no fim de 2020. A urgência em uma renovação interessa mais ao Galo, pois o equatoriano pode assinar com outro clube no meio do ano, saindo de graça do alvinegro.

O empresário de Cazares, André Cury, comentou sobre a sequência ou não do meia, de 27 anos, em Belo Horizonte.

-Por mim, ele renovaria com o Atlético, mas eu não mando nele. Eu presto serviço para ele. Se a vontade dele for renovar, vamos trabalhar para renovar. Se a vontade não for renovar, aí faz uma inversão: ‘Ah, o agente não quer renovar’. O agente não joga, quem joga é o jogador. Quem tem que estar feliz no clube é o jogador. É impossível falar para o jogador ir jogar num lugar em que ele não quer. Ele que tem que assinar, ele que tem que jogar- disse o agente, em entrevista à Rádio 98FM.

Recentemente o Atlético-MG recusou uma proposta de 12,7 milhões de reais pelo jogador, feita pelo Al-Ain, dos Emirados Árabes. O clube mineiro desejava receber pelo menos 14 milhões pela sua parte nos direitos do jogador, 70%.

André Cury confirmou que o Galo recusou a oferta dos árabes.

-O Atlético nunca aceitou o valor. É direito dele. E o Cazares tem que conversar com eles- disse Cury.

O agente do meia revelou que Cazares já alimenta o desejo de trocar de clube a mais tempo, o que pode indicar uma saída futura do jogador na próxima janela de transferências.

-Ele tem vontade, desde que a gente renovou da outra vez, de sair. Isso não quer dizer... Pode ser contornado e ele fazer outra renovação- contou André Cury.

Sem deixar o Galo, Cazares está de volta ao elenco do alvinegro, inscrito na Sul-Americana, mas não foi relacionado para a partida contra o Unión Santa Fé, da Argentina. Sua estreia no ano pode acontecer na próxima rodada do Mineiro, domingo, contra a URT, em Patos de Minas.