Treinador do Bahia, Ceni tem 65% de aproveitamento em torneios continentais
Tricolor entra em campo nesta quinta contra o Internacional, em Salvador

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Neste ano, Rogério Ceni volta a disputar competições internacionais como treinador, em uma temporada especial para o Bahia, que está novamente na Libertadores após 36 anos. Além da experiência em jogos desse tamanho, Ceni conta com o retrospecto positivo em confrontos contra rivais sul-americanos: são 65% de aproveitamento em 31 partidas e uma final alcançada.
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Ao todo, Ceni tem no currículo 17 vitórias, 10 empates e quatro derrotas por equipes como São Paulo, Fortaleza e Flamengo.
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Início da caminhada

A trajetória dele como treinador em competições internacionais começou lá em 2017, em seu primeiro ano à beira do gramado, quando ainda treinava o São Paulo. À época, foram dois empates contra o Defensa y Justicia pela Sul-Americana (1 a 1 e 0 a 0), que terminaram com a eliminação do tricolor ainda na primeira fase.
Três anos depois, já consolidado e ídolo do Fortaleza, Rogério Ceni levou o clube à uma competição continental e enfrentou o gigante Independiente na primeira fase da Sul-Americana 2020. O Laion perdeu por 1 a 0 na Argentina e venceu no Castelão por 2 a 1, mas Ceni amargou uma nova eliminação precoce pelo critério de gols fora.
Ceni na Libertadores

Naquele mesmo ano, o treinador foi contratado pelo Flamengo e fez sua estreia na Libertadores logo nas oitavas de final contra o Racing. Depois de dois empates por 1 a 1, o clube argentino assegurou a classificação nos pênaltis.
Campeão Brasileiro daquele ano, Ceni deu continuidade ao trabalho e disputou mais seis jogos de Libertadores pelo Flamengo em 2021, todos pela fase de grupos. Foram três vitórias e três empates, o suficiente para ir às oitavas, mas os resultados não convenceram a diretoria e pesaram para a demissão do treinador.
Finalista pelo São Paulo
Na temporada seguinte, Rogério voltou ao São Paulo e fez uma campanha sólida na Sul-Americana até chegar à final. Na decisão, porém, o time foi derrotado pelo Independiente Del Valle por 2 a 0 e terminou com o vice-campeonato.

Em sua última aparição em torneios continentais, Rogério Ceni fez bonito à frente do São Paulo e venceu dois jogos pela Sul-Americana 2023, contra Tigre (ARG) e Puerto Cabello (VEN), este último, por sinal, foi sua despedida do Tricolor paulista antes de assumir o Bahia, em setembro daquele ano.
Em meio ao processo de reformulação da equipe baiana, que teve Ceni como pilar, o Tricolor conseguiu escapar do rebaixamento em 2023 e se classificou para a Libertadores no ano passado.
Era o retorno do técnico à principal competição do continente. A estreia foi no dia 18 de fevereiro deste ano, quando o Bahia empatou com o The Strongest por 1 a 1 na altitude de La Paz, mas, no jogo de volta, garantiu a classificação para o segundo jogo da Pré-Libertadores ao vencer com autoridade por 3 a 0.

Logo depois, em confronto decisivo por vaga na fase de grupos, o Bahia empatou a primeira partida por 0 a 0 contra o Boston River, no estádio Centenário, e fez valer o fator casa na partida de volta ao vencer por 1 a 0 e carimbar vaga na fase de grupos.
Nesta quinta-feira, às 19h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, o Bahia de fato estreia na fase de grupos da Libertadores em partida dura contra o Internacional, atual campeão gaúcho, pela primeira rodada do grupo F da Libertadores, que ainda tem Atlético Nacional e Nacional. É a chance para Rogério Ceni, que já foi bicampeão da competição como goleiro, melhorar ainda mais seus números em torneios continentais.
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