Apesar do revés, Luís Castro cita desfalques, elogia torcida e empenho do Botafogo: ‘Trabalhamos muito’
Comandante disse que apesar dos problemas, o time se empenhou ao máximo contra o Galo. Ele comentou que o projeto precisa ser maior do que a pressão por resultados
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Com uma série de desfalques, o Botafogo lutou bravamente e fez um jogo competitivo contra o Atlético-MG. Contudo, a equipe pecou em falhas individuais e saiu de campo com mais uma derrota. Na coletiva de imprensa, Luís Castro elogiou a entrega de seus jogadores e a torcida que apoiou do início ao fim.
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- Mais uma vez foi uma partida em um contexto muito difícil, diante de uma equipe muito boa, que luta pelo título. Tivemos muitas dificuldades para montar a equipe, principalmente em uma ou outra posição, seja antes ou durante o jogo. Fomos surpreendidos com o problema do Gatito ao longo da noite - disse, e emendou:
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- Tivemos dificuldades na lateral-esquerda também, tanto que buscamos um jogador da base (DG) para a posição e tendo treinado com o grupo por apenas três dias O Sauer, por exemplo, ficou um mês e meio parado, ainda não está com os melhores índices físicos, técnicos e psicológicos, mas vem ganhando tempo de jogo. Temos problemas em outras posições também, que quando forem resolvidos nos ajudarão a chegar aos gols com mais frequência - completou:
- Mesmo diante de todas as dificuldades, não foi por isso que deixamos de merecer um resultado melhor. Mas sei que merecimento no futebol se resume aos gols feitos e aos gols que deixamos de sofrer. Isso que determina a razão do jogo. De qualquer forma, poderíamos ter chegado mais perto de um resultado melhor diante da entrega muito boa da equipe - explicou.
Por fim, o comandante português ressaltou o que pensa sobre o projeto do clube. Ele salientou que a ideia precisa estar acima da pressão por resultados e que o crescimento do Botafogo será a longo prazo.
- O medidor de acreditar no projeto não está no número de pessoas que vão ao jogo. O torcedor é sempre o torcedor. O torcedor do Botafogo é o que vem ao estádio, o que não vem, o que vive no Brasil ou fora. Todos são torcedores. Quando eu tinha 12 anos houve a revolução em Portugal e ali eu soube o que era liberdade - frisou, e acrescentou:
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- As pessoas podem acreditar e não vir, as outras não. Quando os resultados não são tão bons, naturalmente as pessoas não vêm tanto. O futebol faz com que isso aconteça: bons resultados atraem e os maus afastam. Hoje foi um resultado ruim, péssimo, que magoa, mas trabalhamos muito e meus jogadores e torcida estão de parabéns. Fizeram uma união boa e acreditaram até o limite que poderíamos conseguir diante deu uma equipe que luta pelo título do Brasileirão - finalizou.
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