Ídolo do Botafogo, Manga é velado em General Severiano
Ex-companheiros se despedem do goleiro alvinegro

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Foi velado nesta quarta-feira (9), no Ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano, sede social do Botafogo, o corpo do ex-goleiro Manga, que morreu na última terça aos 87 anos. Marcaram presença dirigentes do Glorioso, familiares e fãs para o último adeus a um dos maiores goleiros da história do futebol.
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A cerimônia teve início às 8h. O caixão de Manga ficou no centro do Salão Nobre, coberto por uma bandeira do Botafogo, clube que defendeu de 1959 a 1968 e conquistou 20 títulos - sendo sete oficiais. Quatro estavam ao lado do corpo do ídolo: Os do estadual de 1961, 1962, 1967 e a Taça Brasil de 1968, unificada posteriormente ao Campeonato Brasileiro.
Uma das figuras importantes nos últimos momentos de Manga foi Eduardo Garrido, ex-jogador de basquete do Botafogo e fisioterapeuta, que auxiliou no tratamento do ex-goleiro após período em cadeira de rodas. "Pezinho", como é conhecido, detalhou o período ao lado do lendário arqueiro.
– Era sempre um prazer e uma retribuição mesmo. Eu encarava isso como uma retribuição. O Manga sempre lúcido, sempre muito disposto. As histórias não eram só uma constante na fisioterapia, mas os pacientes que às vezes, quando, chegavam pra tratar, não iam embora. Os pacientes ficavam lá perguntando: "eu posso tirar uma foto com ele?". Isso independente da bandeira, do clube. E ele teve uma melhora muito grande. Chegou na cadeira de roda e depois passou a fazer as coisas de uma forma independente. Isso eu acho que é o maior presente que um fisioterapeuta pode ter.
Companheiro na década de 1960, Carlos Roberto, outro na prateleira de ídolos da história do Botafogo, destacou o tamanho de Manga para o clube. De acordo o ex-volante, Manga foi uma inspiração em relação ao espírito vitorioso.
– O Manga era genial. Já vinha da geração anterior, que era Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo, Zagallo, Nilto Santos… E essa geração que nos inspirou também. A geração de 67, 68, 68 e que pegou a década de 1970. E o Manga sempre se destacou nesses times em que atuou. Foi de fundamental importância para o Botafogo, era tido como titular absoluto. E olha que nós tínhamos outros goleiros bons. Até quando ele saiu, entrou o Cao, que também era um grande goleiro. Depois veio Wendell, também muito bom. Enfim, o Botafogo sempre teve uma escola boa. Mas essa escola começou com o Manga.
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A bandeira alvinegra foi colocada no caixão pelo filho Wilson Arruda e pela esposa Maria Cecilia Cisneros. O sepultamento de Manga será às 11h no Cemitério São João Batista, no Bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio.

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