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Após superações e chegada da filha, Diego Loureiro diz estar na melhor forma mental e física no Botafogo

Ao conviver com falecimento do avô e problemas de peso, goleiro viu 'luz no fim do túnel' com a chegada de Maitê, sua primeira filha, e apoio de psicólogo do clube

Diego Loureiro - Botafogo
imagem cameraDiego Loureiro em ação pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 10/11/2021
00:21
Atualizado em 10/11/2021
05:00

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Diego Loureiro vive um ano de superação. O goleiro passou por altos e baixos para chegar na posição de titular do gol do Botafogo. Dos problemas peso à lidar com a morte do avô, uma das pessoas mais importantes para a carreira, o camisa 29 atualmente vê o Alvinegro prestes a chegar na Série A do Brasileirão e tem Maitê, sua primeira filha, em casa.

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Julio Cardoso faleceu em 2019, quando Diego ainda tinha 20 anos. O avô foi o principal incentivador do goleiro desde que ele começou a fazer as primeiras defesas em Olaria, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. O goleiro, claro, sentiu a perda e isso refletiu na parte física: o atleta engordou e saiu da forma física ideal.

Dois fatores ajudaram Diego a superar a falta de Julio Cardoso: o primeiro foi o acompanhamento feito pelo psicólogo do Botafogo, Paulo Ribeiro, que passou a conversar e tratar do goleiro de uma forma mais individual. O arqueiro contou ao LANCE! sobre a importância deste trabalho mental.

– Tenho um carinho muito grande por ele, é um cara sensacional. Me ajudou bastante a retomar com meus objetivos porque tempos atrás fiquei muito perdido na questão da morte do meu avô. É uma pessoa que faz falta pra mim, mas infelizmente aconteceu e o Paulo veio e soube me explicar sobre a vida, conversou comigo, é uma pessoa que foi muito importante para o meu processo de amadurecimento. Aí chegou a minha filha e isso me ajudou bastante também neste processo de amadurecer, mas digo assim, (o trabalho psicológico), particularmente, me ajudou bastante - contou.

O outro motivo é Maitê. A primeira filha do goleiro nasceu em outubro e, desde então, Diego evoluiu ainda mais fora do campo, o que refletiu dentro das quatro linhas - não à toa, o Botafogo não perdeu desde a chegada da criança. Ele também cita a tranquilidade por saber que tudo está bem.

– Acho que eu amadureci um pouco cedo pelo processo do futebol. Ser pai te dá um pouco mais ainda, porque você precisa ter responsabilidade, é um ser que depende totalmente de você e não tem como não amadurecer e ver a vida de outra forma. Então acho que amadureci bastante neste processo que minha esposa estava grávida. Agora eu vejo tudo de uma forma diferente, procuro ser mais tranquilo, trabalhar com calma para poder tomar as melhores decisões no meu trabalho. Hoje me sinto mais leve, não tenho tanta pressão assim porque estava muito preocupado se ela iria nascer a qualquer momento. Mas agora que ela nasceu e sei que ela tudo bem, que ela está em casa, tem todo o acompanhamento necessário fico mais tranquilo - afirmou.

Os problemas de peso também ficaram no passado. Além dos trabalhos no dia a dia do Botafogo, Diego faz atividades com Zilmar Quadros, um personal trainer. O camisa 29 emagreceu dez quilos desde que iniciou esse processo e considera estar no melhor momento físico.

– Ainda trabalho com o Zilmar duas a três vezes por semana. Tudo que faço com ele tem o acompanhamento do clube, com o nutricionista Rodrigo. Hoje estou na minha melhor forma física, melhor peso, melhor percentual de gordura desde que cheguei ao Botafogo. Com o Zilmar eu faço muito um trabalho voltado para o Core, que é para a estabilização. No clube faço os trabalhos que são pedidos pelos preparadores físicos. O trabalho com o Rodrigo também me ajudou bastante neste processo, me ajudou a voltar meu foco para onde eu precisava e a voltar a minha forma física ideal - valorizou.

MAIS RESPOSTAS DE DIEGO LOUREIRO

Ainda faz trabalhos voltados para a parte psicológica?
​– Toda semana sento na sala com o Paulo Ribeiro, uma ou duas vezes na semana. Converso com ele e não são só coisas do trabalho, mas muitas vezes situações de casa, assuntos particulares. Procuro conversar com ele, é uma pessoa da minha confiança e gosto muito do trabalho dele.

Isso reflete dentro de campo?
​– Sem dúvidas. Depois de tudo que aconteceu com o meu avô, foi um processo muito sofrido. Fiquei muito abalado com isso e hoje eu me vejo no melhor momento mentalmente. Até pela chegada da minha filha, para ter força pra trabalhar para ela, dar um futuro bom a ela e minha família.

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