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Atenções e defeitos: os pontos fracos e fortes do Pachuca para duelo com o Botafogo

Equipe mexicana enfrenta o Alvinegro em busca de surpreender na Copa Intercontinental

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imagem cameraJogadores do Pachuca comemoram título da Concachampions (Foto: Reprodução / Instagram)
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Lucas Borges
Doha (QAT)
Supervisionado porPedro Werneck
Dia 10/12/2024
15:00
Atualizado há 2 minutos

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Nesta quarta-feira (11), o Botafogo dá início à trajetória na Copa Intercontinental diante do Pachuca, equipe do México, pelo Dérbi das Américas, valendo vaga na semifinal da competição. A equipe, sob o comando de Artur Jorge, já ergueu os troféus do Brasileirão e da Libertadores em ano iluminado, e planeja continuar fazendo história, desta vez a nível mundial.

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➡️ Artur Jorge confirma desfalque de titular para estreia do Botafogo no Intercontinental

Apesar da expectativa dos torcedores, é preciso ter cuidado com o primeiro desafio antes de pensar no Al-Ahly ou no Real Madrid. Os "Tuzos" conquistaram seu lugar na competição através da conquista da Concachampions e querem surpreender os cariocas. Por isso, o Lance! analisou e trouxe alguns pontos fortes do time de Hidalgo nos quais o Alvinegro precisa se atentar, bem como fraquezas que podem ser exploradas.

✅ Pontos fortes do Pachuca para duelo com o Botafogo

O jogo dos mexicanos gira amplamente em função do setor ofensivo: o time treinado por Guillermo Almada só não foi às redes em dois dos últimos dez jogos - derrotas para Chivas e Juárez. No comando do ataque, o veterano Salomón Rondón exerce um papel de referência com qualidade, como faz há anos na seleção da Venezuela e fez em clubes da Europa ao longo de sua carreira. A bola longa usada por sua equipe faz com que a força e a altura do centroavante, de 1,86m, se tornem o alvo da montagem de Almada. Rondón não mostra qualidade apenas fora da área: é um finalizador nato e já tem 25 gols em 44 partidas pelo clube. Sem Bastos, será preciso que Adryelson e Barboza estejam em um bom dia para parar o físico do venezuelano.

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Boa parte dos lances ofensivos tem origem nas jogadas dos laterais. Carlos Sánchez, de 22 anos, e Bryan González, de 21, costumam oferecer à equipe bastante amplitude, tendo facilidade para atuar pela beirada do campo e chegar ao fundo com velocidade. Abrir o time do Botafogo no campo talvez seja o melhor caminho para o Pachuca levar perigo, já que os comandados de Artur Jorge demonstraram uma capacidade grande de compactação das linhas ao longo da temporada.

Caso o congestionamento nas linhas alvinegras apareça, a solução pode estar nos pés de Idrissi e Deossa. O primeiro, moldado e lapidado no futebol europeu, tem passagens por Sevilla, Ajax e Feyenoord, e tem em seus pés qualidade para jogadas individuais e dribles. O segundo, por sua vez, sabe construir jogadas e achar passes no entrelinhas, podendo conectar com Rondón para furar o bloqueio adversário. Peças individuais que, com espaço, podem gerar perigo aos cariocas.

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Salomón Rondón - Pachuca
Salomón Rondón é a esperança do Pachuca para duelo com o Botafogo (Foto: Reprodução)

❌ Pontos fracos do Pachuca para duelo com o Botafogo

Os pontos fracos, porém, são ainda maiores do que os fortes, o que configura ao Botafogo certo favoritismo. A fase é ruim, com somente duas vitórias nos últimos dez jogos, e a pouca experiência pode ser um peso grande em uma competição de topo. O Pachuca tem a menor média de idade entre todos os times do Campeonato Mexicano, com 24 anos e 2 meses.

Com a bola rolando, o setor defensivo é o principal alarme para Guillermo Almada. As características dos dois laterais ofensivos acaba pesando na volta para marcar, e os volantes, Pedraza e Montiel, não têm como foco principal o combate no último terço. A exposição dos dois setores se torna um ponto negativo, e os velozes Luiz Henrique e Savarino podem ter campo livre para correr.

O problema ainda se agrava em certas situações. Não se sabe como o técnico montará os Tuzos para o embate, mas em boa parte dos jogos, a reportagem do Lance! enxergou um time que sobe a marcação após perder a posse e arrisca-se a deixar buracos. Na final da Libertadores, o Botafogo, jogando com um a menos desde o primeiro minuto após a expulsão de Gregore, viu em Igor Jesus uma referência de costas para marcação para desafogar o time, e a história pode se repetir. Espera-se que a dupla de zaga mexicana seja formada por Sergio Barreto e pelo experiente Gustavo Cabral, de 39 anos, que fisicamente não acompanha o ritmo.

Espaçar o time para deixar o Botafogo jogar não é a melhor opção. Mas caso o Pachuca desça as linhas para priorizar a marcação, o contra-ataque será responsabilidade de Idrissi e Alfonso González, já que Rondón não tem a velocidade como característica. De toda maneira, os "Tuzos" entrarão como azarões no confronto e precisarão superar adversidades para surpreender os campeões da América do Sul.

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Artur Jorge comandará o Botafogo no duelo com o Pachuca, pela Copa Intercontinental (Foto: Mauro Pimentel / AFP)

Botafogo e Pachuca decidem a primeira edição do Dérbi das Américas e buscarão uma vaga na Copa Challenger, uma espécie de semifinal do Intercontinental. O vencedor enfrentará o Al-Ahly, do Egito, no dia 14, e quem passar do segundo confronto pega o Real Madrid na decisão quatro dias depois. O primeiro compromisso alvinegro acontece nesta quarta-feira (11), às 14h (de Brasília), no Estádio 974, em Doha, no Qatar.

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